Emma é muito dedicada e esforçada em seu trabalho na confeitaria que herdou de seu pai após a sua morte, entregando sempre o melhor de si para fazer os deliciosos bolos de toda a cidade. Por isso, em um dia comum e inesperado, alguém aparece batendo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na manhã do dia seguinte, Philippe se levantou da cama e se preparou para a reunião marcada urgentemente numa segunda feira. Quase nunca marcavam reuniões nesse dia. Só em caso de extrema emergência. E esse era um desses casos, ele só não havia descobrindo ainda sobre o assunto que se tratava.
Ele até tentou fazer Emma o acompanhar, mas seria estranho uma jovem qualquer, junto na reunião do parlamento com o príncipe, que nem sequer fazia parte da família.
Vestido como um verdadeiro príncipe que ele tinha que aparentar ser, deixou o Palácio, entrou no carro e se dirigiu para estar ao lado daqueles velhos rabugentos e barrigudas que ele tanto odiava.
O motorista parou bem em frente a entrada do palácio de Winderclest, e rapidamente saiu e abriu a porta para o príncipe que desceu do veículo puxando delicadamente seu paletó o ajeitando.
Subiu apressadamente as escadas do local, a fim de acabar logo de uma vez com essa reunião.
- Se precisar de alguma coisa estarei bem aqui alteza- Jerry lançou um sorriso amigável para o príncipe em seguida de uma reverência.
- Obrigado Jerry- agradeceu antes de entrar na sala.
Como ele não podia estar presente, o rei encarregou a Jerry que o acompanhasse, dando o devido apoio para seu filho, como alguém de confiança que ele era. Jerry já participava da vida da família real a muitos anos, desde criança quando seu pai serviu ao antigo rei Daeron, e ficou sendo o braço direito do rei e um grande amigo da família.
O príncipe atravessou a porta da grande sala, e sentou-se em seu lugar de frente para os homens que ali estavam o esperando.
- O assunto que nós temos para tratar hoje aqui é bem delicado- começou o primeiro-ministro meio apreensivo.
- Então diga-nos logo o que se trata esse assunto- falou o príncipe sem rodeios, deixando Collins incomodado.
- Creio que todos já sabem a triste situação que o nosso país está passando- cruzou as mãos, melancólico- E se continuar assim, teremos que cancelar todo o natal desse ano.
Todos na sala se entreolharam assustados com o que acabara de ouvir causando pequenos burburinhos no ambiente. Philippe já começava a ficar apreensivo com toda essa situação, e ficava passando as mãos no cabelo de vez em quando disfarçadamente.
- Nós não podemos cancelar o natal. É o feriado mais importante de Evelode- gesticulou descontente- Sem falar nos órfãos e toda ação de caridade que nós sempre fazemos.
- Eu sei alteza. Mas infelizmente o país não pode continuar gastando mais. Já gastamos muito com o baile beneficente que o rei fez, e que ninguém chegou a receber com isso porque o dinheiro sumiu e não se sabe para onde foi- gesticulou- Temos que economizar e parar com tudo até que conseguimos resolver o problema- Collins contava enquanto olhava alternativamente para cada um dos homens.
