𝖕𝖗𝖎𝖒𝖊𝖎𝖗𝖔 𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔

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- Mas que merda! Não acredito que tenho que voltar a ser seu parceiro!- O ruivo estava irritado pelo simples motivo de voltar a ter que executar missões, junto de seu ex-parceiro, Dazai Osamu.- Prefiro mil vezes trabalhar sozinho doque com você.

- Digo que o pensamento é recíproco, Chuuya. Também não gosto de trabalhar com você!- O desagrado está estampado na cara do moreno, da pra ver o quanto insatisfeitos os dois estão.- Também não gosto de ter que trabalhar com um baixinho, mal-humorado, de um metro e meio.- Um chute foi desferido na direção do rosto de Dazai, mas o mesmo desviou sem problemas, afinal já conhecia tão bem o ruivinho que é fácil saber qual será sua reação.- Não adianta Chibi, eu já estou acostumado com seus ataques.

- Desgraçado...- Só do curto período de tempo que Chuuya avia passado com o moreno, já avia perdido mais da metade da paciência. O que cai entre nós, não é nenhuma novidade.

O motivo dos dois estarem trabalhando juntos, era que a Máfia do Porto e a ADA (Agência de Detetives Armados) aviam feito uma aliança temporária já que tinham alguns inimigos e missões em comum, então resolveram unir forças por um período de tempo.

Agora os dois estão investigando um caso sobre o crescimento nos desaparecimentos de crianças, de orfanatos principalmente, o mais estranho era que elas não eram normais. Todas, sem exceção de nenhuma, tinham algum tipo de habilidade paranormal é através de uma denúncia anônima, sobre pessoas estarem mantendo crianças em cativeiro, resolveram investigar o local indicado pela denúncia.

Osamu iria investigar  o lugar com Kuninida, o que é óbvio, já que o loiro é seu atual parceiro, mas o mesmo está em uma viagem trabalhando em outro caso, os outros agentes também estão ocupados com outros assuntos da agência. Então o presidente Fukuzawa conversou com o dirigente da Máfia do Porto, Mori Ougai, se poderia fornecer um de seus subordinados para ajudar Dazai na missão (mesmo o moreno falando que não precisava de ajuda) e o escolhido para essa tarefa foi ninguém mais ninguém menos que.............O nosso querido ruivo pavio curto, Nakahara Chuuya! Que não ficou nenhum pouco feliz com a notícia, assim como o acastanhado.

- Chegamos.

- Tem certeza que é aqui?

- É claro que tenho! É exatamente o endereço que foi passado na denúncia.

O local que foi falado na denúncia é um prédio velho e aparentemente abandonado, que fica localizado dentro de uma floresta, é um lugar escondido e com um pouco de difícil acesso para veículos e não tem muitas pessoas que adentram muito a mata, já que existem placas sobre animais selvagens, poucas trilhas é uma cerca envolta da área ou seja é um ótimo lugar para manter crianças, com habilidades, em cativeiro.

- Nós vamos entrar? Ou ficar aqui parados esperando um milagre divino de alguém começar a gritar pedindo por ajuda?- O ruivo debochou, é Osamu apenas revirou os olhos em resposta.

- Primeiro de tudo; Precisamos examinar o loca pelo lado de fora para...- O moreno foi cortado por um grito que vinha de dentro do prédio, fazendo-o ficar surpreso.- Parece que o que você disse aconteceu mesmo. Virou vidente e não me contou Chibi? Que maldade!

- Não enche múmia! Vamos entrar logo de uma vez!- Nakahara saio em direção a entrada do edifício, deixando Dazai para trás sozinho.

- ESPERA CHUUUUUUYAAAAAA! NÃO SEJA MAL ME DEIXANDO SOZINHO AQUI FORA!- O acastanhado dramatizava enquanto ia atrás do ruivo que estava bem adiantado.

- DEIXA DE SER FROUXO, DAZAI!- Ele gritou para o moreno.

Quando Chuuya entrou no prédio, viu três homens e uma garotinha lá dentro. Dois dos caras seguravam a menina, pelos braços dela, enquanto ela gritava em desespero e raiva, tentando se soltar, e o terceiro homem estava na frente da garota com uma agulha em mãos, e a espécie de um líquido transparente dentro dela, provavelmente tranquilizante, tentando aplicar na menina.

Between slaps and kisses - Soukoku (Dazai x Chuuya)Onde histórias criam vida. Descubra agora