𝕾𝖊́𝖙𝖎𝖒𝖔 𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔

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 Quando Akime recobrou a consciência -falando que estava morrendo de fome-, era por volta dás 13:00 horas da tarde, e antes de voltar para casa com as duas crianças, Chuuya pediu para que Yosano fizesse um rápido check-up na menina. A medica já o tinha feito enquanto a mais nova "dormia", mas o ruivo só queria ter a certeza de que estava, realmente, tudo bem. Depois disso ele as levou em um restaurante para que a ruiva pudesse almoçar, aproveitou e comprou sobremesa para Ayume -que depois que a irmã acordou, voltou ao seu "eu" normal, as duas até tiveram uma briga sobre pudim de chocolate ser melhor do que doce de abóbora.

 Ao chegar no apartamento e colocar as gêmeas para tomar banho, resolveu adiantar a papelada da guarda das duas crianças. Por isso, ele ligou para Kouyou, conversou com a mais velha sobre a investigação, a situação das garotas e as condições que foram impostas por Fukuzawa, -para que Dazai também tivesse direito a guarda- como um meio de segurança. Mesmo sendo contra Osamu ter algum tipo de interação ou contato com o Nakahara, ela apenas aceitou (depois de muito reclamar) e disse que providenciaria tudo, mas o ruivo teria que falar sobre isso diretamente com Mori, afinal, se ele iria ficar responsável por duas crianças junto com o moreno, que era um detetive da Agência e ex-membro da máfia do porto, Ougai obviamente teria que ser informado.

 Não é como se ele já não soubesse, mas fazer o que? Era o procedimento padrão relatar tudo sobre as missões, principalmente quando se tratava de sociedades ou parceria com outras organizações.

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 O resto da tarde foi tranquilo e divertido, as meninas pintaram, jogaram jogos de tabuleiro e Chuuya ensinou-as a jogar no video-game -que tinha comprado há algum tempo, mas como praticamente passava a maior parte do seu tempo na sede da máfia ou em viagens de negócios, não utilizou muito o aparelho-, também brincaram de cobra-cega e o lanche da tarde foi brigadeiro de panela com morangos e biscoitos de leite.

 Se alguém perguntasse ao ruivo quando foi a ultima vez que ele se divertiu assim, a resposta com certeza seria de muito tempo atrás. Hoje ele pôde ter um pouco da infância que nunca teve.

 Agora já passavam dás 18:00, ele estava na cozinha preparando o jantar e as gêmeas estavam na sala assistindo um filme infantil, que o Nakahara não soube dizer qual era. Depois de um tempo a porta do apartamento foi aberta e fechada logo em seguida, e uma comoção podia ser ouvida da cozinha, mas o mais baixo nem se preocupou em verificar quem era, afinal o único idiota que passaria pela portaria sem ser anunciado ou não precisaria de permissão para subir, era Dazai. Mas a pergunta mais importante a ser feita era, o que aquela cavala manca fazia no apartamento de Chuuya?

 Quando o Nakahara terminou de preparar a comida, saiu da cozinha e foi em direção a sala, e, chegando lá, encontrou o moreno sentado no grande tapete peludo enquanto as duas crianças faziam maria-chiquinhas no cabelo dele. O ruivo colocou a mão na frente da boca para poder segurar a gargalhada, que mesmo sendo contida insistia em sair. Fez uma nota mental de zoar o castanho depois.

 Ele nunca admitiria, mas achou a cena um tanto fofa.

— Ruivinha não acha que já chega não?— Dazai perguntou.

— Como é? Eu mal comecei!- A menina respondeu de forma indignada.

— Mal começou?! Já tem umas...— Ele se olhou no pequeno espelho que segurava com uma das mãos e passou a outra por sua cabeça na intenção de contar quantas maria-chiquinhas tinham sido feitas. 

 Quatro, as duas garotas tinha feito quatro maria-chiquinhas! O que era estranho, afinal, Osamu não tinha TANTO cabelo assim.

 Quando ia contestar a ruiva sobre a quantidade de penteados, ele ouviu barulho de foto. No momento que ele se virou para ver de onde vinha, se deparou com Ayume sorrindo sapeca enquanto segurando o seu celular mostrando a Hilário foto do moreno.

Between slaps and kisses - Soukoku (Dazai x Chuuya)Onde histórias criam vida. Descubra agora