Jeon Jungkook é um Alfa caçador de recompensas, leal a um juramento de integridade e ética em seus assassinatos. Suas vítimas quase sempre eram homens ricos, envolvidos em políticas ou tráficos, mas desta vez, o alvo era um homem doce, carinhoso, mu...
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Margaridas representam a inocência, sensibilidade, jovialidade e amor ❁
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- Jeon! - Eu ouvi a voz do velho murmurando grosso comigo. Seu tom não me faria mover um músculo, se quisesse ser ouvido e ter seu pedido prontamente atendido, certamente deverá usar outro tom de voz. Por sorte, ele percebeu. - Você fará o serviço?
- Ainda não entendi o motivo de querê-lo morto. Poderia me explicar mais uma vez pra ver se assim consigo te compreender melhor? - Eu disse enquanto foleava os papeis do dossiê completo da minha próxima vítima. Eu já tinha entendido, mas queria que ele dissesse mais uma vez apenas para eu ouví-lo implorar.
- Por Deus, Jeon! Só mate esse desgraçado, eu o quero morto até o final desta semana.
- Sinto muito. - Comentei irônico, olhando os olhos dele. - Não mato inocentes.
- E desde quando alguém que roubou a vida da minha pobre filhinha é inocente? Não se engane, Jeon, o Kim é um lobo perigoso, minha filha tinha apenas doze anos, e por causa dele, eu não tenho mais a minha princesinha. Ele a fez se matar quando decidiu tirar a sua pureza.
Me pareceu convincente desde o início tomar as rédeas e sugerir apenas um golpe que o abalasse, mas aquele velho grisalho em minha frente estava disposto a matá-lo. Todas as vezes que alguém tinha um motivo tão íntimo assim, eu preferia investigar por conta própria antes de tomar a decisão. Nem sempre os familiares descontentes e depressivos pensam corretamente ou estão certos, eu já me deparei com casos absurdos, mentiras de ômegas que afirmavam terem sido violentados, mas nada passava de um ego ferido. Esse tipo de mentira crescia cada vez mais e me irritava profundamente. Não sou mero objeto que eles usam como arma, sou eu quem decido no fim de tudo, quem morrerá e quem viverá.
[...]
Park Jimin me olhava muito quieto enquanto eu arrumava a minha moto, ele nunca ficava de boca fechada, e quando fazia, me preocupava.
- Diz logo que seu silêncio me incomoda mais do que quando você fala sem respirar. - Revirei os olhos.
- Tá bom. Eu tava pensando que era muito estranho isso do homem ter abusado da filha dele de doze anos, hum... - Murmurou pensativo. - Todos que conhecem Sang-woo sabem que ele é paranoico e capaz de qualquer coisa para subir na vida.
- Eu sei.
- Então o que vai fazer, Jeon?
- Investigar a fundo. Loretta merece muito mais que uma vingança rápida e sem sentido.
- Você vai ser vingar?
Sim, ora pois. Loretta era uma das garotas mais gentis que conheci, as vezes quando estava com fome, a menininha me levava brownies e cupcakes que ela mesma confeitava. Sua morte foi sim sentida por mim, o suicídio, a carta de pânico dizendo que preferia estar morta do que viver abusos que a marcariam para sempre. Ela era uma criança e mesmo assim foi magoada profundamente.
