Jeon Jungkook é um Alfa caçador de recompensas, leal a um juramento de integridade e ética em seus assassinatos. Suas vítimas quase sempre eram homens ricos, envolvidos em políticas ou tráficos, mas desta vez, o alvo era um homem doce, carinhoso, mu...
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Camélias representam o amor, afeto e a admiração.
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O tal Jung Hoseok era mesmo útil e mesmo que eu quisesse expulsá-lo quando ele começava a sorrir demais, confesso que prefiro ter Park com alguém que realmente o desperte coisas boas.
Por falar em alguém que desperta coisas boas, Taehyung fez o mesmo comigo, deixando o meu lobo acometido por uma carência terrível e eu num mal humor pior. Eu penso nele o tempo todo e isso está atrapalhando totalmente minha investigação.
- Jungkook, o que você acha? - A voz de Jimin me acordou daquele transe, mas temo não ter prestado atenção na conversa.
- O que houve, senhor Jeon? Parece doente. Os remédios lhe fizeram mal? - Hoseok questionou preocupado, vindo em minha direção para me examinar, contudo, apenas me esquivei dele.
- Estou bem. - Eu respirei fundo, olhei para baixo, tentando entender tudo que Park e Hoseok haviam desenhado.
Eu ouvi o tampinha bufando, em seguida se aproximou de mim, me segurou pelos braços, sem me apertar, apenas pareceu perceber que eu não tinha prestado atenção em nada do que saiu da sua boca.
- Eu cuido disso, chefinho! Vou verificar o outro local e você devia repousar um pouco. Os remédios não lhe fizeram bem.
- Não seja estúpido. Eu vou ver se consigo alguma coisa com o Seokjin. - Eu disse e tentei caminhar até a saída daquela caverna, no entanto, Hoseok foi quem me parou desta vez, me analisando como se fosse seu paciente.
- Eu realmente aconselho você a repousar, senhor Jeon. - Sua voz soou preocupada. Difícil entender o motivo que me levava a confiar no Alfa, mas eu não tinha desconfianças quanto a ele.
- Além do mais, Jin deve achar que você está no cio, o melhor de tudo é ficar quieto aqui. - Jimin brandou calmo, me guiando até o colchão que havia ali, me fazendo sentar. - Eu vou trazer algumas coisas pra você, chefinho. Fique tranquilo.
Certamente o olhar preocupado de Park me deixou irritado, ele nunca me olhava assim e quando o fazia, sempre estava certo. De certo modo, embora eu goste do meu trabalho, as vezes me sinto sobrecarregado e hoje com toda certeza é um desses dias. Além do fato de que meu lobo está de birra comigo.
Quando eu era garoto, certa vez enquanto eu estava tomando conta de um caixa da vendinha de um senhor, chegou um garoto magrinho, dos cabelos bem escuros e os olhos mais pretos ainda. Ele era franzino, tinha uma aparência doce e gentil e enquanto ele passeava pelo local, eu olhava ele com ternura, por um segundo eu estive disposto a conhecer uma pessoa aparentemente legal, contudo, o que a vida me ensinou é que criminosos não tem face, ninguém anda com um aviso pregado na testa de que é mau, e isso foi uma lição que eu carrego comigo até hoje.
