Pecadores.

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O loiro estava paralisado. O garoto com quem conversava a uns 8 meses estava lhe pedindo um beijo? O menor nunca nem havia pensado em beijar na vida, já que estava fora de cogitação beijar uma mulher apenas para agradar seus pais, mas beijar o único garoto com que tinha contato?

—Chifuyu, eu posso te beijar?— o de dentes afiados repetiu a sua pergunta, fazendo Chifuyu se avermelhar intensamente. O que responderia? O maior apenas aproximou seus lábios na orelha esquerdo do amado, colocando uma de suas pernas perto da genitalia do mesmo.

—Você esta me matando de nervosismo. A única coisa que eu quero nesse mundo é lhe beijar. Seus lábios me excitam, e agora que eu finalmente posso os beija-los, nao gostaria de hesitar, mas preciso que você deixe.— aquele pequeno banheiro cinza de uma igrejinha num bairro religioso nunca foi tão quente quanto naquele momento. Baji encostava seus lábios na orelha de seu amado, o loiro sentia uma das pernas de Baji encostando levemente na sua genitália, e simplesmente queria o beijar também, só não sabia como dizer isso.

O loiro soltou um leve suspiro, cuidadosamente pegando na nuca de Baji e o puxando para um calmo beijo. Sentia os quentes lábios de Baji encostando nos seus, levando-se para os céus. Aquela sensação de quentura porém conforto que os lábios do maior traziam era viciante, parecia um poço sem fundo, onde você só implorava para cair mais e mais.

Por mais que fosse seu primeiro beijo, sentia que essa seria a melhor boca que já havia provado e provaria. Sentia-se cada  mais hipnotizado pelo de fios longos.

Aqueles lábios eram uma poção envenenada que o loiro nunca pararia de tomar, a maldição que ele imploraria para que não fosse curada, aquilo era a pílula de felicidade que faltava na vida de Chifuyu.

Baji sentia que seu coração estava completo, havia conseguido beijar o seu amado. Sentia que agora tinha um motivo para sorrir todo dia.

O precioso beijo nunca acabava ate ouvirem o barulho da porta do banheiro ser arrastada— a mesma rangia quando mexia— o olhar dos apaixonados foi direto para o ponto do barulho, onde localizaram a irritada feição do pai de Chifuyu. Os dentes do velhote rangiam com a raiva explicita no seu rosto.

—QUE PORRA E ESSA?— o pai de Chifuyu gritava, chamando a atenção de todos no local. Os apaixonados se desgrudaram rapidamente, dando tempo de todos olharem paramos pecadores daquela igreja.

Os olhos de Chifuyu lacrimejavam ao ver os olhares de decepação e desgosto dos seus conhecidos, nao queria ser castigado novamente. Baji sabia onde aquilo daria— n. Não é o que parece pai, a situação é outra.— Chifuyu dizia com a voz chorosa, tentando provar que aquilo que seu pai viu era apenas uma miragem de sua cabeça.

Pecadores tinham que ser tratados como decepções, mas amantes tinham?
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krl fml, desculpa do fundo do coração. Eu fiquei tanto tempo sem postar, desculpa msm-

Vou ver se posto capítulo novo até o ano novo, ok? Até pensando em postar no ano novo pra quem vai ficar com fml tóxica.

Enfim, bjs bjs lindezas q leem essa fanfic.
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543 palavras
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Capítulo não revisado, então desculpa qualquer erro!
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Amo vcs, bjs bjs!

Vizinho do lado. |BajiFuyuOnde histórias criam vida. Descubra agora