Fomos para as aulas, e passaram super devagar, não via a hora de me ir embora. De repente tocou a campainha e eu saí da sala, quando cheguei a porta, reparei que o Tomás me esperava encostado aos cacifos.
-Oi! –disse e dei-lhe um abraço.
-Olá, olha precisamos de falar… -disse ele.
-O que se passa? –perguntei eu.
-Em relação a tudo o que se passou hoje como estamos? –perguntou ele.
-Tipo eu disse-te que precisamos de deixar as coisas acontecerem, eu só fiz o que fiz para que o Isac nos deixasse em paz… -disse eu.
-Eu sei, mas podíamos tentar, se calhar as coisas até resultavam… -disse ele.
-hum… não sei. –disse eu.
-Oh vá lá, vamos tentar, se não der certo ficamos amigos na mesma. –disse ele.
-Porque não? Está bem, vamos tentar. –disse eu, e dei-lhe um beijo na bochecha.
-Agora aceitas ir lanchar comigo? –disse ele.
-Claro, sempre vamos juntos, porque haveria de ser diferente agora idiota? –disse a rir.
O Tomás deu-me a mão e saímos da escola, assim, fomos a pé até a um café perto do central park, o Tomás foi buscar os nossos pedidos enquanto eu fiquei sentada num banco à espera dele.
-Está aqui o seu lanche donzela! –disse ele a rir, e entregou-me o lanche.
-Mau, mas é que nem comeces com esses nomes pirosos! –disse eu a rir.
-Então preferes que te chame como? –disse ele.
-Lua, é o suficiente! –disse eu a rir, e dei-lhe um empurrão, como ele quase caiu puxou-me para cima dele, e ficamos bastante próximos, nisto ele aproximou-se mais e deu-me um beijo…
- Ok… isto foi estranho! –disse, tentando me rir, para o ambiente não ficar tão estranho.
-Pois… desculpa foi um impulso! –disse ele.
-Na boa, teria que acontecer um dia, visto que estamos a tentar ficar juntos! –disse eu a rir.
-Nisso tens razão, mas eu não te queria forçar a nada! –disse ele.
-Não te preocupes com isso! –disse e dei-lhe um beijo, para ele ver que estava tudo normal, mas o problema é que enquanto o beijava só conseguia pensar no idiota do Isac...
-Bem este beijo é que eu não esperava, mas ainda bem que as cenas estão a correr bem! -disse ele, com um sorriso enorme.
-Sim... mas olha levas-me a casa? é que eu estou um pouco cansada e preciso de descansar... -disse eu.
-Está bem, eu levo-te! -disse o Tomás.
Quando chegamos a minha casa, ele despediu-se com um beijo e foi embora... Entrei rápido em casa e subi para o meu quarto, não quis falar com ninguém, estava a tentar perceber porque é que aquele idiota não me sai da cabeça, deitei-me na cama e acabei por adormecer.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma vida com loucos
Teen FictionUma vida com louco, é a história de uma jovem rapariga de 22 anos (Mara Sprouse), que vive com seus dois irmãos, e com os pais, sonha em fazer vida com o motocross, só que o que ela menos espera, vai acontecer, nestas novas mudanças na sua vida vai...