Uma vida com loucos

Problems

Acordei já passava da hora de almoço, estava com uma dor de cabeça enorme, e agora que pensava nisso não me lembrava como é que tinha ido ali parar, so me lembro do facto de ter feito uma corrida contra aqueles idiotas e ter ido jantar com eles. Fui ver o telemóvel, para ver se tinha alguma mensagem ou chamada, e tinha uma mensagem que dizia assim:

Bom dia Mara, eu sei que ainda deves estar a dormir, mas era para te dizer que adorei a noite de ontem, nunca me senti tão feliz, amo-te Isac.

-Noite de ontem??? what the fuck??? Das duas uma, ou ele andou a beber (é o mais provável) ou a queda de ontem afectou-lhe mesmo o cérebro… eu bem lhe disse para ele ir à enfermaria, mas ele é teimoso. Vou descer e ver o que se passa lá em baixo, só espero não ver aqueles dois aos amaços em plena sala. Cheguei à sala, e vi o Diego e a Eva abraçados no sofá, e estavam os dois de pijama.

-Porque raio vocês estão de pijama?? – perguntei eu.

-Acabamos de acordar é normal estarmos de pijama! –respondeu o Diego.

-Espera aí…. Eva dormiste cá??? –perguntei eu assustada.

-Sim, tu é que não deste conta, chegaste tão tarde, o jantar deve ter sido animado! –disse ela.

-Cheguei tarde??? No final do jantar eu vim logo para casa. –disse eu.

-Não vieste não minorca, chegaste até bem tarde, e o Tomás teve aqui em casa à tua procura porque ninguém sabia de ti! –disse Diego.

-Eu devo ter bebido bastante, porque toda a gente está a falar de coisas que eu não me lembro. –disse eu.

-Mas que tu não te lembres é normal, agora que tinhas virado alcoólica é que não fazia a mínima ideia. –disse ele a rir.

-Mau! Vê lá se não queres ficar sem dentes! –disse eu.

-Primeiro precisas de força minorca! –disse ele.

Estava pronta para lhe dar um murro na cara, quando de repente tocou o meu telemóvel, fui ver era o Tomás… Mas o que raio quer este idiota agora…

-Sim? –disse eu.

-Olá também para ti! –disse Tomás.

-Desculpa, olá, o que o menino deseja de mim?- perguntei eu.

-Perguntar-te para onde foste ontem, porque o pessoal nunca mais te viu, nem vimos o Isac. –disse ele.

-Eu só me lembro de ter jantado convosco e ter vindo para casa, mas não faço a mínima para onde tenha ido o parvalhão do teu melhor amigo. –disse eu.

-Para casa não foste, porque eu estive em casa à tua procura. –disse ele.

-Ok definitivamente, eu devo ter bebido demasiado no jantar, porque não me lembro de nada depois disso, e toda a gente me diz que eu cheguei bastante tarde a casa, além disso recebi uma mensagem muito estranha do Isac.

-Não sei, porque também não sei nada dele desde ontem! –disse ele.

-Ok, tenho que tentar me lembrar do que se passou, sabe-se lá o que andei a fazer inconscientemente. –disse eu.

-Vê… é verdade o maddison disse para vires ao treino agora às 15:00 –disse ele.

-Está bem, eu vou só vestir-me e comer alguma coisa e já vou lá ter, até já. –disse eu.

-Ok, até já, beijo. –disse ele, e desligou.

Vesti-me e comi rápido, porque precisava mesmo de perceber o que se tinha passado, porque estas perguntas todas já me estavam a enervar. Peguei na mota, e fui directamente para a pista, ao chegar lá, o Isac veio logo à minha beira, foi aí que percebi que já tinha feito alguma coisa que não devia. Ele chegou-se perto, ia dar-me um beijo, quando o empurrei.

-Mau! Mas tu tens amor aos dentes? Porque se tens é melhor que não tornes a fazer isso. –disse eu.

-Mas, o que tens??? Ontem não disseste isso quando te beijei! –disse Isac.

-Quando tu o quê????? – perguntei eu assustada.

-Sim, nós beijamo-nos na piscina do hotel, eu disse-te aquilo que sentia por ti, e tu retribuis-te. –disse ele.

-Ok, eu estava mesmo bêbeda só pode, porque não me lembro de nada disso… -disse eu.

-Estás a falar a sério??? Não te lembras de nada? –perguntou ele.

-Não, lembro-me do jantar e mal, e até achava que tinha ido logo para casa, mas pelo que parece não… -disse eu.

-Então quer dizer que não sentes nada por mim? –perguntou ele.

-Olha, o tombo de ontem afectou-te mesmo o cérebro, não foi? Porque não vejo outra solução, eu não gosto de convencidos! –disse eu.

-Não sou convencido, apenas realista! –disse ele.

-Olha vamos mas é treinar, antes que eu me enerve outra vez contigo. –disse eu.

-Está bem, visto que não te lembras… mas desta vez tenta não cair em cima de mim minorca, eu sei que sou atraente mas não exageres! –disse ele a rir.

-Importas-te de não ser parvalhão uma vez na tua vida? –perguntei eu.

-Ok já nem digo mais nada, vamos mas é treinar, estou morto para te dar uma abada minorca! –disse ele.

-Eu vou te mostrar como é que se anda de mota! –disse eu, peguei na mota e fui treinar com o resto do pessoal.