Capítulo 4: Um novo mundo

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Durante um período de duas semanas os viajantes ficaram ali, se recuperando após o ataque da quimera, tal ocorrido fez com que uma ideia pairasse no ar "como que eles estão vivos?".

- Eu irei ficar com eles Portal, disse Juliana.
- Poís bem, acho certo nós continuarmos ajudando eles, e descobrir se tem como mandar eles de volta, parece ser perigoso manter os dois aqui.
- Sim, eu concordo mas temos que primeiro explicar o que houve com eles, Diz Juliana. Mas com uma intenção de apenas agradar o Portal, isso porque ela iria perguntar aos dois se podiam ajudar ela com um certo acaso, isso é, o real motivo do interesse dela pela permanência dos dois, pelo menos por enquanto, no mundo mágico.

Portal e Juliana conversavam sobre o que aconteceu, e logo descansavam assim como fizeram Jessica e Henry.

Naquele mesmo lugar Petrir andava e andava, com a cabeça baixa, por tão pouco encostava seu queixo na parte superior de seu peito, pensativo e gesticulando sobre o que acabara de acontecer e como esses visitantes traziam algo incomum.

- Isso deve ser coisa apenas da minha cabeça, acho que estou pensando de mais. Dizia ele inconformado por não ter a desejada resposta para tal impasse.

Alguém se aproximava dele às espreitas:

- Ora, resmungando de novo?, Você não muda mesmo querido.

Em um susto, ele respondia a tal voz:

- Ah, querida perdão não estava resmungando pelo menos não dessa vez. Dizia dando pequenas risadas de canto e dando um leve sinal de concordância com a cabeça indicando que ela tinha razão.

- Você é sempre assim, o que te incomoda?
- Diria que duas pessoas com quem eu acabo de conversar e conhecer sobreviveram após um ataque de uma quimera.
- Qual a surpresa então? Você salva vidas usando magia assim como eu, nada de tão novo. Ironizava.
- Sim! Mas dessa vez é diferente veja bem.

Petrir levantava sua prancheta com alguns diagnósticos que ele tinha anotado enquanto Henry e Jessica estavam dormindo e relatava:

- Henry ferido com a própria magia negra;
- Jessica por mais que tenha levado um golpe de morte certa não havia morrido; muito pelo contrário, foi me dito que ela enquanto vinha pra cá tinha levantado, dito breves palavras e caído novamente. Agora me surpreende que o garoto Henry possuia uma magia negra tão forte, como bem sabemos magia negra é tão poderosa quanto magia da luz, essa ambiguidade torna elas únicas, contudo cada uma com seu ponto forte e seu ponto fraco.

Petrir complementava dizendo:

- por isso estou inquieto, é simplesmente intrigante.
- Agora entendo o porquê de você estar assim meio afoito.

De longe uma voz de criança bem estridente gritava:

- Papai! Mamãe!.

Petrir logo corria em direção a sua filha para segura-la e logo dizia:

- Sasha mocinha, você sabe que não se deve gritar no hospital, tem pessoas que estão doentes e vários médicos trabalhando para realizarem seus procedimentos, então por favor não grite tá bom?
- Tá bom papai. Dizia ela bem baixinho e feliz por poder encontrar seu pai e sua mãe mais cedo.

- Filha o que aconteceu para meu bem estar aqui tão cedo? Perguntava Petrir.
- Papai, hoje a aula acabou cedo, foi isso, pedi para o mordomo me trazer aqui, por mais que ele dissesse que era errado hehe.
- Danadinha. Então o que houve? Foi exatamente isso que ela disse Lucius?
- Precisamente, Senhor Petrir.
- Certo então, voltarei ao meu trabalho e deixarei vocês com Maria.
- Eba, a mamãe sempre me dá algum doce quando apareço mais cedo, eu amo os doc-, quer dizer amo a mamãe por isso.
- Você não toma jeito Sasha...

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⏰ Última atualização: Oct 01, 2023 ⏰

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