Alguns meses se passaram, Dulce já estava com 9 meses de gravidez. Cada dia mais sentia falta de ar e os bebês passavam a noite chutando o que causava noites extremamente mal dormidas.
Chris fazia questão de ficar acordado ao lado dela. Passavam a madrugada conversando e indo ao quarto dos bebês admirando cada detalhe.
Os quartos dos meninos já estavam prontos, Dulce ficou extremante satisfeita com o resultado e Alex quase pirou quando entrou no quarto novo.
(Quarto do Alex)
(Quarto do gêmeo 1)
(Quarto do gêmeo 2)
O menino deixou bem claro que ali era o seu lugar preferido da casa, ganhando até do quarto de brinquedos e da sala de jogos que havia na casa.
Durante o tempo que se passou Alexandra e Victor se reaproximaram, de início todos achavam estranho as atitudes bondosas e simpáticas dela, porém ela era exatamente assim antes da morte de Letícia.
Apesar da mudança ela havia começado a frenquentar a terapia e isso a estava ajudando no processo de luto e superação da morte da filha.
Durante a noite Dulce havia conseguido dormir, porém assim que deu 3 manhã começou a sentir dores no pé da barriga e ali ela sabia exatamente o que era.
Levantou da cama, tomou banho, vestiu uma roupa confortável e quando ia começar a arrumar Alex começou a sentir uma contração muito forte.
— Aaaaaaaaaaa puta que pariu! Que dorrrrr!
Nessa hora Chris levanta da cama assustado pelo grito e por acordar e não vê-la ao seu lado. Assim que sai do quarto consegue visualizar Dulce encostada na porta do quarto de Alex segurando a barriga.
— Amor, por que não me chamou.
— Pensava que ainda ia demorar mais um pouco. Queria que descansasse o máximo possível, pois sei que daqui pra frente se tem uma coisa que não faremos é dormir.
— Já tomei banho, vesti a roupa e separei a mochila da maternidade dos gêmeos. Só falta eu arrumar o Alex e ligar para a Annie pra vir pega-lo.
— Pode deixar comigo. Você já fez esforço demais. Fique aqui no sofá que irei ajeitar o que falta.
Após 30 minutos Chris já havia resolvido tudo e apenas estava esperando Annie e Poncho chegarem.
As contrações de Dul estavam cada vez mais próximas e mais intensas.
A campainha toca e Chris vai correndo abrir.
— Graças a Deus vocês chegaram. Não aguento mais ver a Dul gritando de dor e eu não poder fazer nada.
— Calma meu amigo! Já chegamos.
Podem ficar tranquilos e ir pro hospital que daqui a pouco eu e Annie levaremos Alex para nossa casa.Dul e Chris foram para o carro. Chris dirigia apressado, só Deus sabe quantas multas ia chegar, mas ver Dul gritando de dor e xingando ele de todos os nomes valia a pena ele lavar quantas multas fossem necessárias para que ela não sentisse mais dor.
Já chegando no hospital, Chris saiu do carro e foi chamar a equipe médica para auxiliarem Dul.
Assim que Dul sentou na cadeira de rodas teve uma contração muito forte.
— Maldito pênis grande,grosso e gostoso esse seu. Nunca mais, nunca mais vamos transar está ouvindo Chris. Você nunca mais vai saber o que é fuder a minha buceta. E pode esquecer essa história de tentar uma menina. Aaaaaaaaaaaaa que dorrrrrr senhor!
Chris ficou chocado e apreensivo com as palavras da mulher. As enfermeiras e médicos que a acompanhavam apenas sorria do quão tenso Chris havia ficado.
Após Dul ser direcionada ao quarto as coisas só pioraram, as contrações estavam vindo uma atrás da outra e ela gritava de dor.
— Chris, pelo amor de Deus. Manda alguém tirar esses meninos da minha barriga.
Eu já não aguento mais.— Calma meu amor. Vai dar tudo certo. Se eu pudesse tirar essa dor e transferir pra mim não tenha dúvidas que iria fazer isso.
Nessa hora Dra. Júlia chega.
— Hora hora se não é meu casal preferido.
— Júlia eu juro que se você não tirar esse sorriso da cara e não tirar esses bebês de mim eu te mato. Pqp não lembrava que a dor era tão grande.
— Oi Júlia, tudo bem? Me desculpe pela Dulce. Você sabe que ela no estado normal não falaria assim com você
— Relaxa Christopher, já sou acostumada diariamente com essas ameaças.
Pois bem Dulce, agora irei lhe tocar para ver se esses bebês vão demorar a sair ou se já estão no ponto.Assim que Júlia fez o exame já pode sentir que Dulce estava no ponto de ir para a sala de parto.
Devido serem gêmeos e um deles não estar na posição indicada para o parto normal, Júlia optou por fazer a cesária.
Assim que Dulce foi preparada para ser levada para a sala de parto, Júlia perguntou a Chris se ele queria assistir, e ele como pai babão decidiu que não iria perder nenhum momento.
Durante todo o processo de parto, Chris ficou ao lado de Dulce segurando sua mão, dando beijos na sua testa e falando que tudo iria ocorrer bem.
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A arte que nos uniu
Fiksi Penggemar|Finalizada| |+18| •Dulce Maria Saviñon é uma empresária do ramo da moda porém apaixonada por artes desde pequena. Sua mãe era professora de artes o que fez com que Dulce desde pequena gostasse de apreciar as grandes obras. •Depois de sair de um c...