The begin

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Ludmilla POV:

   Ser uma empresária bem sucedida é uma das melhores coisas que poderia ter me acontecido em toda a vida, meu nome está em diversos outdoors, sou desejada por inúmeras pessoas, homens, mulheres... enfim, não vou mentir, eu me acho muito bonita. Além de ser bonita, tenho muito dinheiro e adoro usá-lo com o que eu quiser, as vezes até mesmo para conseguir o que quero. Nunca aceito um "não" como resposta de nenhuma pessoa, posso realmente ser fria com outras pessoas e com relacionamentos, mas minha família está em primeiro lugar em minha vida.
Eu tinha uma condição um pouco diferente de mulheres comuns, durante a gestação minha mãe obteve algumas complicações e eu acabei nascendo com o órgão sexual masculino, porém com o corpo de uma mulher. Sim, eu era intersexual, hoje em dia isso para mim era apenas um bônus, não me preocupava mais com o que os outros diziam ou achavam.

Enfim, saí de meus pensamentos quando minha secretária adentrou minha sala.

- Senhora Oliveira, sua melhor amiga está aqui para lhe ver, posso liberar a entrada? - perguntou Normani, minha secretária.

- Eu até diria que não, mas você sabe que essa louca vai entrar de qualquer maneira, pode liberar, Senhorita Fernanda.

- Certo senhora.

- Oliveira, eu juro que da próxima vez que eu for barrada pela sua secretária, eu mando te matar e ainda dou um jeito de ficar com toda a sua fortuna.

- Até parece que você se importa em ser barrada por ela, Day.

- Não me importo mesmo, você já reparou naquela mulher?!

- Já fiz mais que reparar ou vou ter que te relembrar?

- Me perdoa, por uma fração de segundos eu esqueci que você enfia o pau em todo mundo.

- Não fiz isso contigo. - falei a encarando.

- Falta de insistência sua que não foi, só não aconteceu porque eu não quis, Gasparzinho. - encarei minha amiga e começamos a rir.

De repente escutamos a porta se abrir e meu semblante passou para um totalmente sério.

- O que sempre falo sobre entrar em minha sala quando já estou recebendo alguém, senhorita Fernanda?

- Achei que gostaria de saber que sua irmã está aqui, senhora.

- Então quer dizer que hoje todo mundo decidiu que eu não deveria trabalhar? Só pode! Sem ofensas, DJ.

- Até parece que você me ofende em algo. -
respirei fundo para não respondê-la, pois eu sabia que poderia estar assinando minha sentença de morte caso eu resolvesse agir com tal ato.

- Manda entrar, Fernanda.

- Daaaay, irmãzinha. - disse nos cumprimentando.

- E aí Oliveira mais nova. - disse Day.

- Primeiramente: Luane, você não deveria estar na faculdade estudando ou algo assim?
Segundamente: Day, está me chamando de velha?

- Supera, Ludmilla. - me olhou observando o semblante sério que se formou em meu rosto e segurando o riso.

- Eu vim aqui te ver sua ogra e te convidar par...

- "Para mais uma festa da fraternidade, você precisa ir, Ludmilla, as pessoas querem te conhecer e prometo que vai ser legal", eu já conheço esse discurso de cor e salteado, Luane . - a encarei com cara de deboche.

- Não liga, Luane. Essa daí parece que está um ano sem transar.

- DAYANE. - falei a repreendendo.

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