"Subir um degrau"

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Brunna's POV:

- Oliveira, você pode por favor me dizer onde está me levando?

- Ao aeroporto.

- COMO ASSIM AO AEROPORTO?

- Nós iremos viajar.

- Ludmilla, eu não trouxe nenhuma roupa. Você não me disse nada, só me arrastou sem me dar informações.

- E quem foi que disse que você vai precisar de roupa? - olhei para ela com um olhar mortal.

- Calma, eu só estava brincando.

- Tudo bem, vou deixar passar dessa vez, na próxima eu te dou um chute.

- Um chute? Eu prefiro que me dê outra coisa. - comecei a dar uns tapas no braço de Ludmilla.

- Chega Bruninha, eu estava brincando. - me segurou e começou a gargalhar.

- Bruninha? Ninguém nunca me chamou assim.

- Eu quis inventar algo novo justamente para que ninguém te chamasse do mesmo jeito.

- Gostei, Lud. - a mesma sorriu para mim e me puxou para um beijo, fomos interrompidas pelo motorista nos informando que havíamos chegado.

- Certo, aqui de frente ao aeroporto existe um shopping, vamos passar lá para comprar roupas para nos duas e daí vamos para o aeroporto. - disse Ludmilla.

- Ok. - apenas concordei e começamos a entrar no shopping, Ludmilla entrou em uma loja e começamos a olhar as roupas, logo olhei para o preço, meu queixo quase caiu no chão quando observei o valor das roupas.

- Ludmilla, nós podemos ir em outra loja?

- A coleção de roupas daqui não te agradou?

- Não, infelizmente não. - menti, a coleção era incrível, porém eu não poderia pagar por nada daquilo.

- Bruninha, você sabe que eu não acredito nisso, certo?

- Ludmilla, você sabe que eu não tenho dinheiro para pagar nenhuma peça de roupa que está aqui, então porque me trouxe logo nessa loja?

- Porque quem vai pagar sou eu e não você.

- Eu odeio isso, você sabe disso!

- Só dessa vez... por favor, eu também não tenho roupa alguma para essa viagem, então a culpa de nós duas estarmos aqui realmente é minha. Deixa eu me redimir?

- Ao menos vamos para uma loja mais barata, por favor. E eu prometo que pagarei de volta quando voltarmos.

- Não quero que me pague nada, Brunna.

- Eu não estou perguntando o que quer, estou afirmando o que irei fazer! Vamos, eu vou escolher uma loja menos cara.

- Tudo bem.

Conseguimos comprar o necessário para viagem, Ludmilla não me dizia para onde iríamos. O que me deixava cada vez mais assustada.

Lá estávamos nós em seu jatinho particular, que por sinal parecia mais uma casa do que um jato.

Lá estávamos nós em seu jatinho particular, que por sinal parecia mais uma casa do que um jato

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