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Gabrielle

Acordo com uma dor no peito parecendo que tinham me dado uma porrada, não conseguia respirar e muito menos processar o que estava acontecendo. Quando meus olhos abrem os fecho imediatamente por causa da luz que parecia queimar, demoro um pouco para conseguir abrir e assim que faço isso meu ouvido parce que dá um estalo e eu começo a ouvir as vozes e a movimentação e percebo onde estou, estou na sala de cirurgia... não sentia meu corpo mais ao mesmo tempo sentia algo de errado. Comigo ouvir a gritaria em Francês e tento achar Alex mas não o vejo só apago novamente.

Acordo não sei quanto tempo depois e assim que abro os olhos já vejo a mudança de ambiente e posso sentir a anestesia deixando de fazer efeito no meu corpo e dando espaço a sensação ruim de está em um hospital. Olho para a minha mão que parecia tão quente diferente do resto do meu corpo, e dessa vez sim, vejo Alex a segurando. Ele parecia esta dormindo, mas acorda naquele momento com a porta abrindo e assim que ele me ver acordada se levanta me examinando e meu olhar vai para Matias que estava em pé na porta não imaginando ou acreditando que Alex estava aqui

Alex - como você está? - balanço minha cabeça para o copo de água que Alex pega e leva a minha boca com o canudo, bebo sentindo minha garganta ressecada volta ao normal na hora

Gabrielle - bem - minha cara de pavor provavelmente estava visível já que Alex continuou me olhando - quando eu vou sair - falei olhando em volta e Alex da um sorriso calmo e aliviado e olha para Matias que esta com um sorriso também tranquilo

Matias - já está tudo pronto - Alex concorda e aperta um botão na parede e quase imediatamente uma médica aparece e depois de falar em francês com Alex e me examinar e fazer outros exames que levou quase o dia todo eu sou liberada. Vejo uma bolsa onde Alex estava sentado e ele tinha saído do quarto com a médica então com toda dor e cuidado eu me levanto com bastante dificuldade e pego uma roupa que Matias trouxe a mando do Alex e me visto

Alex - Que porra você está fazendo? - pergunto assim que entro no quarto e eu estava terminando fechar os botões da blusa. Ele me faz volta quase a força para a cama e me deita para olhar meus pontos, que ainda estavam com o curativo direitinho um bouco em baixo tô toper que eu fiz questão de colocar também - você está maluca né? Que porra Gabrielle te deixei cinco minutos aqui só para falar com a médica

Gabrielle- e durante a cirurgia - falei resmungando baixo e ele me olhou atônito

Alex - como....

Gabrielle - eu acordei e você não estava lá... só tinha um bando de gente gritando em francês - Alex sai do quarto novamente puto, eu me levanto devagar e fecho a blusa e tento ir atrás dele.. mas nem preciso muito já que o quanto que estávamos era praticamente de frente para onde Alex estava quase matando a médica e Matias o segurava, não falo nada até ele puxar a arma - Alex - ele me olha e eu nego com a cabeça mas não faz diferença ele atira é a médica cai no chão, vários médicos vão até lar e Alex vem ate mim

Alex - não era para você....

Gabrielle- também não era para você fazer um monte de coisas que fez então não venha me da lição de moral - pego a arma da mão dele puta, coloco na minha cintura e volto para dentro do quarto pegando a mochila que Matias trouxe com algumas roupas e coisas de higiene que ei acabei nem usando, estou desesperada para sair daqui. Coloco a mochila no ombro antes que Alex fale alguma coisa eu saio na frente eu já olho puta para ele. Matias nos leva até o carro e puta que pariu que dor insuportável, engulo a seco e continuo andando porque sou birrenta mas tem hora que minha perda da uma vacilada e Alex me segura e um gemido baixinho de dor que eu solto não foge da atenção dele

Alex - pode parar que marra é deixa eu te ajudar por favor - nego e volto a andar de vagar, chegamos no carro e eu mesma abro a porta e entro. Alex entra no passageiro na frente e da uma porrada com a porta que quase faz os vidros quebrarem. Eu fecho os olhos e respiro fundo algumas vezes o que faz a dor da uma aliviada, quando abro os olhos Alex está me olhando pelo retrovisor e eu concordo com a cabeça falando que estou bem. Matias dirige mas eu estava sentindo dor e nem consegui da muita atenção para as ruas de Paris. Chegamos a um puta hotel e dessa vez Alex calado fingindo que estava tudo normal e não fazendo nada me ajudou a descer do carro e me deixo apoiar nele. No elevador subimos até o penúltimo andar onde tinha uma puta cobertura, Matias fala alguma coisa com Alex e sai nos deixando sozinho

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