Legado

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Gabrielle

Estou puta, sim eu sei que estou sendo sequestrada e deveria está com medo e sim eu sei que dessa vez não é culpa de Alex, mas mesmo assim eu estou puta porque se ele realmente se importasse comigo iria querer sabe aonde eu estava indo, principalmente sabendo que estava cheio de mafioso na cidade... mas não estou puta com isso estou puta porque em menos de uma semana eu estou pela segunda na frente de uma arma quase sendo morta.

O tal do Antônio foi logo me segurar, já traumatizado com os últimos acontecimentos com o Lucas e puta cravei meus dentes na mão dele e o mesmo rapidinho me solto mas outros dois caras me seguraram. Ele logo puxa a arma mas na hora o telefone toca ouso o nome de Marcel. Porque não é o Alex que está resolvendo isso, assim que Marcel desliga a ligação deixando Antônio com cara de bunda ele nos faz trocar de carro e começamos ir em outra direção mais rápido.

Como eu estava com raiva, não estava com medo e nem nervosa eu estava prestando muita atenção nas coisas... pelo menos eu estava tentando, estava meio difícil me concentrar até na minha própria respiração com Julia chorando e agarada em mim o tempo todo. Olho para Eliot mandando ele dá um jeito nela mas ele só nega com a cabeça. Respiro fundo, já arrumei briga com mafioso de mais por um dia para no meio de um sequestro eu arrumar brigo com outro.

Gabrielle - senhor sequestrado - falo em inglês e o cara que eu acredito ser chama Antônio me olha - Antônio certo? - ele concorda - só por curiosidade... onde estamos indo?

Antônio - da uma voltinha querida - balanço a cabeça concordando - querida

Gabrielle - hum?

Antônio - qual a senha? - ele levanta meu celular e eu dou um sorriso

Gabrielle - a puta da sua mãe - respondo em português e julia por dois segundos para de chorar e da uma risada e Eliot me olha espantado, volto para o meu inglês que surpreendentemente está melhorando muito - a perdão, esqueci que você não fala português... acho que em inglês é mais ou menos "your mother's bitch" - ele me olha com um olhar mortal e tenho certeza que só não veio para cima de mim porque ele está no banco da frente, estamos em uma dessas mim vans, que posso falar que e maior do que eu pensava

Antônio - linda você pode colaborar por bem ou por mal, você quem sabe

Gabrielle - a senha e minha digital gênio - ele dá o celular para o cara que ainda estáva me segurando, ele segura o celular na minha frente e eu coloco o dedo todos os dedos menos o indicador que era o certo, depois de algumas tentativas o celular da erro e fala que só pode tentar novamente em 15 minutos - ops, acho que eu coloquei o dedo errado, vamos ter que esperar. Mas acho que não precisamos ter pres.... - ele se inclina aqui para trás e me puxa pelos cabelos me fazendo bate a cara no ferro dos bancos

Antônio - olha aqui sua putinha de merda, assim que chegarmos na fronteira a primeira coisa que eu vou fazer é da um tiro no meio dessa sua cara. E eu estou pouco me fudendo pro Marcel então é melhor você cala a porra da boca se ainda quiser ver sol amanhã, caso ao contrário eu mando eles te matarem a pancada agora mesmo - concordo e ele me solta

Gabrielle - filho da puta desgraçado - murmurou em português voltando para o meu lugar, assim que passa os quinze minutos do celular o bruta monte que estava me segurando coloca minha digital no celular quase quebrando meu dedo - não precisa disso - falo balançado o dedo e olhando para ele de cara feio

Antônio - Alex? Que interessante em grabrielle Acho que temos um amigo em comum

Gabrielle - dois contando com Marcel

Antônio - Marcel já foi comprovado do nosso passeio, acho que agora devemos liga para Alex também não acha? - pergunto já colocando o telefone na orelha e minha atenção dobrou, ele se vira para frente e eu não consigo escutar muita coisa mas logo percebo que ele está falando com Marcel, o que Alex está fazendo que não pode nem atender a porra do próprio telefone e como Marcel está com o telefone dele para começo de conversa