me perdoem pelo formato, mas estou com preguiça de editar:).
Capítulo 2 - Escorrega
- Meu bem, eu não sei mais o que fazer... - murmurou Sukuna, apoiando o queixo no ombro do amado, enquanto abraçava a cintura do mesmo, vendo-o cozinhar.
Se passaram algumas horas após ter buscado Eiji na escola. Megumi preparava o jantar, enquanto ouvia o namorado se lamentar por algo que não tinha culpa. Eiji foi muito mimado por seu outro pai - na verdade, pelos dois, porém era Megumi que brigava com ele quando precisava e colocava as regras - quando eles ainda estavam juntos, Gojo dizia: "Papai Megumi é só meu e seu, viu?" na brincadeira, talvez isso tenha influenciado no que ele pensava hoje em dia.
- Sukie, calma. Ele só tem que se acostumar.
- Você disse isso à três meses atrás... - suspirou frustrado, afastando-se para que o Fushiguro pudesse pegar a panela quente com o macarrão cozido.
- Hmm, ele não te odeia, você sabe. - contou, sabia que o filho gostava do namorado, se lembrava perfeitamente dos momentos de brincadeira dos dois quando ainda não namoravam, ele somente não conseguia vê-lo com outra pessoa além de Gojo. Eiji só tinha cinco anos de idade, logo, ele não entendia direito - ou não queria entender.
- É, isso era antes dele achar que eu estraguei a familia dele. - entregou a ele o escorredor, e se arrependeu de ter dito aquilo, pois o olhar que o menor lhe lançava de repreensão era assustador - agora sabia de onde conhecia o olhar aterrorizante de Eiji.
- Sukuna. - o repreendeu, se virando para poder olha-lo melhor. - Você não estragou nada.
- Eu sei, é só que... - mordeu o lábio desviando o olhar. Era um homem forte, não desabafava com ninguém, gostava de guardar as coisas somente para si - o que era ruim as vezes -, mas com o Megumi era diferente, não conseguia guardar nada dele e, as vezes, acabava por ser problemático pois achava que estava incomodando. - Sabe, eu acabo achando que eu realmente estraguei tudo...
- Não tem como estragar algo que não existia mais, Sukuna. - suspirou, entrelaçando seus dedos com os do maior. - Nós havíamos nos divorciado antes de eu te conhecer, e mesmo se não estivéssemos, iria acontecer uma hora ou outra, porque apesar de ainda amar o Gojo, não é da mesma forma que eu o amava antes.
- Eu sei, mas... - foi interrompido pelos lábios rosadinhos do namorado, que ao se afastar, sorriu fechando os olhos. Tão fofo!
- Nunca mais diga isso, está bem? - não esperou resposta, se virou novamente para voltar ao que estava fazendo. - Você faz o molho.
[...]
- Papai, o molho 'tá muito bom!- sorriu, mostrando seus dentinhos, com a boca toda lambuzada do molho feito por Sukuna.
- Gostou mesmo, pequeno? - perguntou Megumi, sorrindo divertido ao ver o filho pegar o macarrão com a colher e levar a boca - Foi o Sukuna que fez.
Então sua carinha animada se desfez, para uma confusa, um biquinho birrento se apossando de seus lábios cheios do molho, as sobrancelhas franzidas, seu olhar interlacando entre o pai e o padrastro.
- Não acredito, papai! - resmungou, deixando o talher no prato. - Mas é igualzinho o seu...
- É que eu ensinei 'pra ele. - riu, vendo o rosto do filho suavizar. Sukuna não dizia nada, comia apenas observando, mesmo que quissese comentar algo, não dizia por puro medo de falar alguma coisa e Eiji dizer: "meu papai Gojo faria melhor." pois é, o garotinho gostava de fazer comparações quando o assunto era ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Você não é meu pai! | Sukufushi
FanfictionSukuna conhece Megumi na biblioteca onde o último citado trabalha. Logo, Sukuna começa a ir lá semanalmente pegar alguns livros, mas o que ele realmente queria, era ter um motivo para poder ver e falar com o Fushiguro. Quando eles entram em um relac...