My Sweet Angel

Briga e panquecas com mel

Fecho a porta de casa e vou para cozinha.

- oi mãe, como foi o trabalho? - me sento no banco em frente a bancada 

- oi querida - ela coloca um monte de papeis na bancada e toma um copo de suco - Foi tranquilo. Eu peguei um avião de madrugada, então eu cheguei faz umas duas horas. Mas como foi a escola?

-tranquilo também. Sabia que o  Do-yun  voltou?

-aquele seu namoradinho? - minhas bochechas esquentam.

- amigo - eu rebato me levantado.

- uhum, sei  - ela me olha de forma maliciosa. Envergonhada subo correndo para meu quarto me trocar.

Quando acabo de me arrumar, abro a janela para entrar um pouco de vento no quarto abafado. Me sento na minha escrivaninha e ligo para Jennie pelo skpe. Depois de três toques ela atende.

-oiê - ela se arruma na cama, creio que sentada na cama.

- oii - jogo o cabelo ombro e me ajeito na cadeira - como você está?

- melhor, bom... mais ou menos, pelo menos eu consigo sentir o cheiro das coisas novamente.

-que bom -  sorrio um pouco e me aproximo da câmera - você não sabe quem voltou - ela se aproxima da câmera curiosa - Do-yun

Ela fica boquiaberta  com a revelação e logo começa a rir

-seu ex-primeiro-namoradinho!!! Quando ele voltou? - reviro os olhos

-não sei, mas ele me parou na rua para falar comigo dizendo que voltou.

-e como você está? pelo que me lembro as coisas não terminaram muito bem quando ele foi embora - ela fica pensativa - eu nem me lembro por que vocês brigaram.

- ele era muito possesivo, eu não podia nem ter amigos sem que ele pegasse no meu pé. Um otário! Se ele acha que eu vou simplesmente esquecer o quanto ele é tóxico e voltar a falar com ele normalmente... ele está muito enganado. Mas vamos falar de outra coisa -  me jogo na cadeira cansada. Só de lembrar o que aconteceu fico com dor de cabeça. Minha mente vai divagando aos poucos para as lembranças que eu me   esforcei para superar.

- você não manda em mim, Do-yun - bato o pé em protesto com o braço cruzado.

- mas não é justo, você deveria ficar só comigo - ele continua falando isso.

-você não é meu único amigo, apenas aceite. Ou nós não podemos continuar sendo amigos - cruzo os braço em defesa - você fez uma cena por nada. N verdade tem um motivo sim, você é um babaca idiota.

- você é quem está sendo idiota, ele estava dando em cima de você - ele grita

- não estava, e se estivesse, o que você tem a ver com isso? Não passamos de amigos que se beijaram algumas vezes, como você mesmo deixou bem claro quando ficou com outras meninas. Não venha dar um de macho alfa tóxico, se não não vamos mais ser amigos   - enfatizo a palavra amigos.

- você está me ameaçando agora? - ele se levanta chocado - quer saber eu não me importo, até porque se você continuar sendo desse jeito vai virar uma rodada - ele sai, me deixando chocada.

E no dia seguinte eu tive a noticia de que ele tinha ido para fora do país com os pais. 

Do outro lado da janela, Jeon ouve tudo, cheio de raiva. 

Esse do-yun deixou sua garota triste, ninguém deixa sua garota triste e sai livre e vivo. Ele sai voando irado. Apenas pensando no que fazer.

[...]

Acordo um pouco antes do meu despertador tocar e me arrumo

...

Quando desço as escadas e vejo minha mãe falando de forma preocupada no celular. Vou para bancada e me sento no banquinho pegando um pouco de panquecas com mel e morangos.

-filha, você ficou sabendo? - a olho confusa com a boca cheia de panquecas e mel na bochecha - eu acabei de falar com a mãe do Do-yun - eu continuo a olhando confusa. Ela é amiga da Senhora Lee são amigas a um tempo, mas ainda não entendo o que tem de tão grave? - parece que o Do-yun foi comemorar a volta com uns amigos antigos, e quando estava voltando sozinho para casa, um pouco alterado pela bebida, e foi abordado por um cara que o roubou e o espancou - engulo a panqueca e arregalo os olhos - ele está no hospital agora - ela se senta ao meu lado acariciando meu ombro. 

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O que acharam? O que será que aconteceu com o Do-yun? 

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