As Duas Cartas

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Notas: Oioi! Essa é minha primeira long-fic, eu já estou trabalhando nela há algum tempinho então espero muito que vocês gostem. E sim, o nome faz referência à música do Shrek! :)

Vale sempre ressaltar que plágio é crime!

Boa leitura!

[...]

"Querido Draco,

Eu gostaria de me despedir pessoalmente, porém não sei se teria tamanha coragem. Só nós sabemos o quão delicada é a nossa situação neste momento. E mais do que tudo, queria te dar o suporte necessário para passarmos por isso juntos. Mas como eu haveria de lhe ajudar, se sequer consigo fazer isso por mim? Sem o seu pai, eu simplesmente não posso... me sinto fraca, vulnerável e incapaz. Ele era a minha maior motivação.

Estou partindo para um lugar seguro, onde mantenho as melhores lembranças do nosso amor. Eu devo isso ao Lucius.

Espero, profundamente, que entenda as minhas razões.

Sendo assim, todas as propriedades Malfoy's em território Londrino pertencem legalmente ao seu nome, cabe a você lidar com isso a partir de agora. Mais do que nunca, você precisa ser forte. Por todos nós. Confio em você, filho. Sei que fará a coisa certa.

Com amor,

Narcisa Malfoy."

E ele fez.

Logo quando atingiu a maioridade, no dia 5 de junho de 1998, Draco deu início ao maior investimento que o Mundo Bruxo testemunhou nas últimas décadas envolvendo o sobrenome Malfoy.

O loiro conseguiu quase triplicar o patrimônio em pouquíssimo tempo de administração, com aplicações em propriedades privadas e ampliações em diferentes áreas.

No momento, uma das suas maiores fontes de lucro tornou-se a Malfoy Communication, maior empresa de mídia bruxa, com grandes divisões de revistas, jornais, rádio e telecomunicações. Era um sucesso!

Também havia se tornado sócio da Malfoy & Malfoy Advocacia,  que foi um pouco mais complicado de alcançar, haja visto os eventos anteriores e seu envolvimento com Arte das Trevas, mas nada que alguns contatos não resolvam. Depois de muita insistência, persuasão, dinheiro e chantagem, conseguiu chegar ao tão desejado título.

É certo que ainda haviam aqueles que se sentiam relutantes na presença de um Ex-Comersal.

Mas se tem uma coisa que Draco Malfoy aprendeu durante esses meses, é ser político.

Quase todas as famílias que serviram ao Lord das Trevas durante a guerra tiveram as portas fechadas para si. Ainda houveram aquelas que tentaram uma regeneração pública, servindo a serviços comunitários ou entregando quase que todos seus bens ao Ministério, na tentativa de obter alguma oportunidade.

Besteira, na opinião de Draco.

Independentemente da condenação, ninguém tem o objetivo de reinserir um Comersal da Morte na sociedade mesmo depois que ele cumpra a sua pena. É apenas mais uma chance de humilha-los. Pensando por esse lado, bruxos e trouxas são bem semelhantes.

Viu a oportunidade perfeita ali: após o seu julgamento, com Harry Potter depondo, surpreendentemente, a seu favor (bendito seja-o) se viu livre dessas burocracias jurídicas. Logo, tinha maior influência sob aquelas famílias que ainda mantinham ideias conservadores e supremacistas. Draco foi a única porta de entrada que eles conseguiram recorrer, dispostos a negociar e trabalhar para ele.

Já para o outro lado, o loiro adotou a redenção social como seu principal mantra.

Em qualquer lugar que fosse, mostrava-se estar amargamente arrependido de suas atitudes passadas, passando por cima de todo orgulho que um dia fora ensinado a ter. Assumiu um discurso baseado em oportunidades - ou falta de – e quando palavras tornaram-se insuficientes, destinou 15% de toda sua renda mensal para uma campanha de suporte aos nascidos-trouxas que foram afetados com a guerra.

Accidentally In Love - DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora