Draco e Harry, dois adolescentes britânicos em uma escola só para meninos.
Draco está no segundo ano do médio, enquanto Harry está no primeiro.
Quando se conhecem numa turma interclasse, eles rapidamente se tornam amigos e acabam se envolvendo em u...
Havia tinta de caneta por toda a camisa dele, além das mãos azuis e provavelmente grudentas, e era impossível não rir da cara do loiro de vergonha e ao mesmo tempo de uma leve raiva. Em resumo, a caneta dele explodiu e ele havia se sujado todo.
Já estávamos no fim de janeiro naquele ponto.
— Sr. Malfoy, que tal ir ao banheiro tentar se limpar? Ah, e Sr. Potter? Poderia acompanhar o Sr. Malfoy e ir abrindo as portas? Obrigado — pediu o professor Dumbledore, e nós dois assentimos já nos levantando.
Hogwarts era um colégio grande, literalmente um castelo já que nosso diretor, o também professor Dumbledore, usou sua fortuna para transformar antigas ruínas daqui da região nessa grande escola.
Era tudo extremamente lindo e organizado, e praticamente todas as gerações dessa cidade já passaram por aqui.
— Como que a sua caneta explodiu e causou tanta baderna? — questionei, enquanto Draco delicadamente retirava a gravata nos tons de verde e prata, cuidando para não suja-la tanto quanto a sua camisa.
O colégio separava as séries por essas cores a partir do 9° ano. Amarelo e preto eram os calouros. Vermelho e dourado, o meu caso, eram os alunos do 1° ano. Verde e prata, como Draco, os do 2°, e os formandos do último ano usavam azul e dourado.
Era um sistema para distinguir essas turmas com mais alunos durante o ano letivo, já que Hogwarts era muito procurada para o Ensino Médio.
— Ah, é uma caneta tinteiro então... explode fácil se eu forçar demais — respondeu, enquanto se esforçava para tirar o máximo de tinta possível das mãos.
— Por que diabos você usaria caneta tinteiro? São caras e difíceis de usar — dei risada — Você encontra uma caneta esferográfica boa e barata em qualquer mercadinho ou papelaria.
Ele riu também, concordando com o meu ponto de vista, mas ainda sem se virar para mim e continuando a esfregar as mãos.
— Bem, deixa minha letra bonita, e é meu pai que sempre compra meu material escolar todo início de ano letivo, tenho meio que um estoque delas até.
Isso me fez rir mais. Draco realmente era um perfeito esteriótipo de garoto rico, esportivo e popular.
— Bem, agora você já tem meio caminho meio caminho andado para ser um Avatar — comentei, vendo que a tinta azul da caneta não saía por nada das suas mãos.
— Muito engraçado Potter — ele disse, rindo um pouco, mas então jogando água em mim.
— Seu.... Seu panaca! — exclamei indignado, indo já pegar papel para me secar, enquanto ele apenas ria cada vez mais.
