13:00 PM
A manhã terminou, e já marcavam 1 da tarde, eu e Laila decidimos ir almoçar no restaurante perto da universidade, junto de Raul para colocarmos o papo em dia, conversamos bastante, descobri que o Raul estava namorando, não levei tanto a sério porque aquele ali não para quieto, conversamos tanto que nem percebi a hora passar, sinto meu celular vibrando em minha bolsa, 3 chamadas perdidas, era meu pai. droga
— Oi pai - o atendo
— Deixa eu adivinhar, perdeu o horário de novo com a Laila? - ele disse em tom de risada
— É...meio que sim, estamos naquele restaurante com letreiro neon que parece o Raul - olho para o mesmo e ele está numa expressão de "eu sei" misturado com "vou te matar vagabunda" - prendo a risada e me despeço de meu pai
— É esse o olhar que seu pai tem de mim sua vagabunda? um letreiro neon? Sim, é verdade, mas ainda machuca - diz Raul em tom de indignação e Laila ri, conversamos mais alguns minutos e logo noto o carro de meu pai parando em frente ao restaurante, ele desce do carro e vem até nós.
— Já pagaram a conta?
— Não, deixamos tudinho pro Raul - Laila diz em tom de ironia rindo
— Elas não são loucas Senhor Portenza, eu falo que não conheço nenhuma das duas e as coloco para lavar os pratos como meio de pagamento - diz Raul
— Pode me chamar de Adam, Raul, e concordo com a forma de pagamento - meu pai fala rindo e Raul assente com a cabeça
— Enfim meninas, vamos? Ah, não precisa de uma carona Raul? não teria problema em ter uma quarta voz em nosso coral de estrada.
— Agradeço, mas vou ter que passar, tem boy me esperando senhor Adam - Raul o responde mas gela na mesma hora que percebe o que falou sem pensar.
— Ah...sim, ok ok, vamos meninas, vou esperar vocês no carro - ele sai em direção a porta rumo ao carro
— Ele não me odeia não, né? pelo amor de santa Gretchen, homofóbico em pelo século 21 não cola. - Raul pergunta com drama e um pouco de humor
— Não, não, relaxa, ele até já aceitou que eu sou a nora dele - Laila responde e Raul arregala os olhos junto com as sobrancelhas e com a cabeça inclinada para direita em tom de "é sério??"
— Para de ser idiota, vamo logo - arrasto Laila pelo braço para a porta de fora do restaurante e entramos no carro.
O caminho até em casa não foi nada diferente do de ida, música, gritos, olhares levementes preocupantes e curiosos de carros alheios no semáforo, parecíamos três adolescentes.
Em Casa
— Oi mãe - eu falo entrando pela porta jogando minha mochila no sofá, e me dirigindo até ela para lhe dar um abraço.
— Isso são horas mocinha? - ela levanta a cabeça e olha para meu pai entrando pela porta - mocinhos?
— A culpa não foi minha, dessa vez sou inocente, eu juro - ele levanta as duas mãos em altura da cabeça mostrando as palmas — Aham, sei bem esse inocente - minha mãe completa em tom de ironia
— A Laila pode dormir aqui hoje? - Pergunto em tom de "cachorro pidão" pra minha mãe
— Sim, claro, ela já tem praticamente um guarda roupa aqui, não vejo problema algum, mas avisa sua mãe antes - minha mãe responde - falando nela, como ela está Laila? - ela completa em tom preocupado.
Percebo o semblante de Laila mudar rapidamente, em tom de tristeza com esperança — Ela está lutando como pode, os médicos disseram que estão pesquisando e fazendo de tudo ao alcance deles para descobrirem do que se trata, infelizmente não descobriram nada ainda - ela dá um sorriso forçado que não chega a mostrar os dentes - mas vamos ter energias positivas, né? logo logo passa.
— Sim, sim, é claro minha querida - minha mãe fala em um tom preocupado se direcionando até ela lhe abraçando.
A doença, vírus, síndrome, não sei como se chama aquilo que a mãe da Laila tem, mas de um tempo pra cá surgiram manchas extremamente escuras em toda a pele de Stefane, manchas essas que não têm uma dor tão significativa, mas que segundo os sintomas descritos por ela sugam a energia e disposição, me parte o coração saber que tal coisa está acontecendo logo com dona Stefane, ela é um ser extremamente bom, esse mundo não a merece.
— Laila, você vai subir agora ou depois? vou tomar logo meu banho.
— Melhor vocês tomarem banho logo, ainda vou terminar os preparativos para jantarmos - minha mãe responde
— Ok - subimos as escadas e ouço minha mãe gritar um "não façam nada que eu faria" O que você quis dizer com essa senhorita Ângela Houston?
Já eram oito e meia da noite, eu e Laila já havíamos tomado banho - em horários diferentes - é preciso ressaltar, e vesti meu pijama estilo moletom, uma calça cinza escuro, e uma blusa de manga com um tom de cinza mais claro, já o de Laila era uma calça de estampa quadriculada, e uma blusa preta não muito larga.
Descemos as escadas e o cheiro da comida já invade minhas narinas. Que talento, quem precisa sair da casa dos pais quando se tem esse tipo de comida já pronta?
— Uou dona Angela, arrasou em -- Laila diz puxando a cadeira e sentando-se à frente de minha mãe, me sento logo ao lado dela ficando a frente de meu pai.
Conversamos sobre o dia em geral, e decidimos assistir uma série da escolha de Laila: Shadowhunters, pra ser sincera não é do meu gosto, mas aceito mesmo assim. Logo adormeço no sofá e a última memória que tenho é de alguém me pondo em minha cama.
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Enfim, tem mais páginas prontas, mas não sei se posto ou não, coloquem aqui se vocês vão querer próximos caps, e não esqueçam de votar!! <3
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O Único Alvo
Ação-História em andamento ainda, então provável que a capa ou escrita mudo ao longo da publicação da mesma. -Essa obra é feita com linguagem informal -Sou apenas uma escritora (?) digitando idéias aleatórias que descem a minha mente e transformando-as...