Chegamos na Universidade, demos tchau ao coroa e logo entramos pela porta aberta imensa que nos encarava, e Laila e eu como sempre nunca desgrudadas, nos dirigimos até nosso armário.
— Vai sair daí quando? - Laila pergunta e eu demonstro uma expressão de dúvida — Do armário senhorita Alice Portenza - ela completa
— Comediante você né? - Faço um sorriso forçado abrindo a porta do armário, e colocando minha bolsa de suprimentos, suprimentos esses que se resumiam em salgadinhos, doces, e refrigerantes, mas cada um tem seu tipo de suprimento, e esses são os meus.
— Vambora incubada, são 7:35 e ainda temos que passar na secretaria para pegar nossos uniformes, lembra? dia de interclasse gatona, interclasse essa que começa 8 horas, ainda me lembro do ano passado - ela ri nas últimas falas
— Ha ha, você tirou o dia hoje né - caminhamos até a secretaria, e chegando lá pedimos a secretária os uniformes, damos nossos nomes e logo os recebemos
— Ca-ra-lho - Laila fala em sílabas enquanto observa o uniforme preto, que é um tipo de blazer. — Eu vou ficar extremamente gata com isso, vou ir me trocar e já volto - concordo com a cabeça, e quando vou saindo me dou de cara com alguém que até o momento só consigo ver uma cabeleira loira.
— Caralho, olha por onde anda -- levanto a cabeça junto ao meu corpo e não consigo acreditar em quem está diante dos meus olhos. - Não, não é possível, não hoje - penso repetindo continuamente
— Alice? quase não te reconheci - Sebastian diz em um tom irônico. Sebastian...como contar quem é Sebastian Cullen? um egocêntrico? um babaca? um escroto? um nojento? Um traidor? um padrãozinho de Pinterest que tanto falam que se balançar uma árvore caem 7 iguais? Um ser humano que se eu pudesse ter a oportunidade de quebrar as pernas com um taco de beisebol como fiz com sua moto, eu faria sem pensar duas vezes? Sim, mas nada disso ainda descreveria o suficiente o grande cuzão que esse cara é. - Ok Alice... respira.
— Acredita que eu também não? costumo esquecer facilmente pessoas irrelevantes em minha vida - Falo séria, porém a pitada de ironia não pode faltar.
— Engraçada como sempre Alice, já vou indo, nos encontramos por aí - ele se vira prestes a sair.
— Se depender de mim só no inferno.
— Como um anjo como você estaria no inferno Alice? - Ele se vira ficando frente a mim.
Quando estou quase armando meu joelho para dar um chute em seus países baixos Laila aparece por trás me dando um abraço e me puxando para longe dele.
— Ela amou te encontrar, marca um rolê pra nós tomar um açaí depois - Laila fala alto em direção a Sebastian me puxando abraçada ainda - Te salvei, você queria deixar ele paraplégico de novo?
— Olha só, em minha defesa da primeira vez nem foi tão grave assim, ok?
— Não foi tão grave assim? Alice você literalmente transformou a moto dele em sucata e por pouco ele não tá igual.
— Ué, normal, o mínimo, você como minha melhor amiga deveria me apoiar nisso.
— E eu apoiei, quem você acha que deixou um taco de beisebol sorrateiramente perto de uma lata de lixo de uma casa nada parecida com um ser humano chamado Sebastian? - fico em silêncio por alguns segundos e logo depois rimos juntas
— Vamos logo, já são 7:56, estamos mais do que atrasadas - digo andando e indo em direção a arena, onde iria ocorrer os jogos de interclasse, e simultaneamente provas.
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O Único Alvo
Aksi-História em andamento ainda, então provável que a capa ou escrita mudo ao longo da publicação da mesma. -Essa obra é feita com linguagem informal -Sou apenas uma escritora (?) digitando idéias aleatórias que descem a minha mente e transformando-as...