Bia, também conhecida como Agente B em seu trabalho, é uma espiã. Atualmente, estava vivendo uma vida normal de estudante de Artes Cênicas. Porém, quando sua chefe entra em contato e pede para que Bia investigue os planos da Máfia Octa, sua vida vir...
07:10 - NightUniversit, prédio de humanas: auditório principal.
Quando será que voltaria a ter uma boa noite de sono? Essa é a pergunta que Bia se fazia. Após expulsar Andrade de seu quarto e segurar muito sua vontade de quebrar alguma coisa, deitou-se em sua cama e não dormiu nada. Agora estava com um mal humor horrível, tanto que ninguém ousava falar com ela na reunião que estavam fazendo.
- Eu pensei que poderíamos divulgar as nossas apresentações nas nossas redes sociais e nas da faculdade, assim vamos ter visibilidade - Alicia sugere mostrando alguns papéis com suas ideias.
- Se for pra fazer isso tem que ser de forma criativa, não pode ser um simples posto - Um dos alunos diz.
- Não vamos sair do canto...- Ace resmunga.
- Porque não? - Uma das veteranas pergunta.
- Simplesmente porque não temos noção direito do que vamos apresentar. Só sabemos que a primeira apresentação tem que ser impactante, mas se não decidirmos o que vai ser, não teremos nem como pensar de que maneira vamos divulgar.
- Minha nossa, ele pensa! - Maju diz sarcástica sentada ao seu lado.
- Fala sério, qual o seu problema? Depois sou eu quem começo.
- Lá vamos nós... - Alicia faz um facepalm enquanto observa mais uma briga entre Ace e a amiga.
Sem paciência nenhuma para continuar ali, Bia se levanta e vai em direção a professora e dá a desculpa que estava se sentindo mal e precisava sair.
Já no corredor da faculdade, decidiu apenas seguir sem rumo. Sem perceber estava no ginásio, ele estava completamente vazio o que era perfeito. Bia sobe até o topo da arquibancada se sentando em um cantinho aproveitando para fechar os olhos, assim caindo no sono o que infelizmente trouxe lembranças desagradáveis.
°°°
A pequena Bia corria em direção ao banheiro. Estava brincando de pega-pega com suas amigas e elas estavam escondidas no banheiro. Ainda não tinha pegado ninguém, pois não era rápida o suficiente e possibilidade de finalmente conseguir fazia um sorriso alegre surgir.
Decidiu se aproximar de fininho, a porta estava fechada então não veriam sua chegada. Porém o que aconteceu após sua chegada no banheiro não foi agradável.
Havia tentado pegar Andrade que rapidamente desviou, fazendo assim a pequena cair no chão torcendo seu tornozelo. Ao olhar para a amiga pensando que ela a ajudaria, tudo que viu foi um olhar de desprezo e desdém cair sobre si. Quando se levantou e tentou correr em uma tola inocência de continuar a brincadeira, a porta se fechou e mesmo utilizando toda sua força ela não abria, pois do outro lado Andrade e as outras a mantinham presa.
- Me deixem sair! Alguém? Abram a porta, por favor! - a garotinha desesperada batia na força e tentava abri-la enquanto lágrimas começavam a rolar
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