☀︎︎ One-Shots ☀︎︎

Akuma and Dabi...

Akuma estava entediado faziam horas.
Cansado de esperar por algo que sabia que não ia acontecer.
Algumas pessoas acham a morte como algo ruim, mas para outros é uma salvação.
Talvez um movimento de piedade que "Deus" daria.
Mas ele não acredita em Deus, já que se ele existisse não teria o deixado nesse estado.
Já havia deixado de acreditar fazia muito tempo.

Voltou a realidade quando um copo cheio de whisky foi colocado na sua frente.

-- tá pensando em que? _ pergunta Tawaila, que resolveu ajudar o Kurogiri no bar atendendo as pessoas.

-- em Deus, eu acho. _ ele pegou o copo e deu uma bebiricada, notando que a Tawaila havia misturado algo com Whisky.
Talvez Gin ou Vodka, apenas colocou mais álcool.
Do jeito que ele gosta.

-- você acredita em qual Deus? _ ela estava um pouco alterada, então estava mais "socializavel".

-- no que me matar primeiro. _ ele fala dando um leve sorriso e dando um gole generoso na bebida forte.

-- se for assim, não irá acreditar em nada. _ ela ficou apoiada no balcão.

-- o uniforme fica bem em você. Seu namorado iria gostar. _ ele fala num tom sugestivo.

-- te manca Kyan. _ Tawaila revirou os olhos e foi colocar uma música.

---

Mais do que bêbado, acabado.
Era o estado de Akuma.
Se perguntasse o nome dele, ele provavelmente nem saberia te responder.

Sentia tudo girar, qualquer coisa colorida ou que brilhasse chamava sua atenção, tudo era motivo de rir e se tivesse vida, daria em cima até de uma parede.
Escutava alguma música aleatória tocar de fundo, estava curtindo.
Dançava calmamente, balançando o quadril de forma sensual no ritmo da música.
Foi calmamente até os sofás que tem naquele estabelecimento enorme, e viu seu amigo sentado fumando.
Talvez cigarro, ou um baseado.
Não tem muita certeza.

Já se aproximando com claras segundas intenções, nem ligando ou vendo quem mais estava presente.
Tinha uma presa agora, então iria atacar.
Se aproximou o suficiente pra sentir o cheiro de tabaco misturado com o aroma doce de cuba libre*.
Sabia que Dabi também estava meio alterado, era o seu momento.

-- olha se não é meu Dabizinho..._ falou com a voz sedutora, e observou bem o amigo. _ pensei que estaria dormindo essa hora...

-- e pensei que você estaria apagado num canto, estamos ambos surpresos. _ o sarcasmo era claro, o mau humor do outro também.
Mas Akuma decidiu ignorar.

-- oh, eu não estou. _ se aproximando, Dabi já sacou as intenções do colega.
Não iria reclamar.
Sua bissexualidade não era mais segredo para as pessoas daquele bar, então pra que recusar um presente dado de tão bom agrado.

Sentir as mãos frias de Akuma subindo aos poucos pelas suas pernas, Dabi se arrepiou um pouco.
Mesmo que estivesse de calça, a mão gelada de Akuma conseguia afetar o corpo quente de Dabi.
Foram subindo calmamente até seus ombros, se ficaram lá.
Akuma aproveitou para descansar um pouco, no colo do outro.
Sentir o peso de Kyan foi algo bem mais prazeroso do que imaginou.
E olha que já havia imaginado várias vezes, mas não nessa situação.
Que seria a mais provável.

Como o corpo do Dabi é quente, foi o suficiente pra começar a esquentar as mãos do Akuma e fazer ele ficar com calor.
Se está com calor, por que não tirar a roupa? Foi o que Kyan pensou.
Foi calmamente até a barra da camiseta que usava e puxou para tirar.
Teve a ajuda do amigo, que fez questão de ser no mínimo cuidadoso para não rasgar a camiseta cara.

Os dois mantiveram com contato visual com luxúria, mas não durou muito.
Dabi desviou o olhar para o tórax exposto de Akuma, e se surpreendeu com o que viu.
Tinham mais piercings e milhares tatuagens espalhadas pelo tórax, braços, e descia até a virilha pelo o que via.
Sem falar na visíveis cicatriz que foram miseravelmente tampadas pelas tatuagens.
Pelos e seu corpo eram quase inexistentes, não que se importasse com isso.

Akuma aproveitou a distração do outro para começar a remexer o quadril no ritmo da música...ainda em cima do Dabi.
E isso definitivamente não era pra ser uma surpresa, mas pegou o outro de surpresa.
Que no "susto" segurou a cintura de Akuma com uma certa força.
Para infelicidade de todos, isso foi o suficiente pra acender o fogo de Akuma.
Que mais e mais ficou rebolando no colo do Dabi.
Se Akuma não estive completamente bêbado, iria zoar e explanar que o Dabi tava de "barraca armada".
Mas ele nem se deu o trabalho de falar, apenas continuou se remexendo no colo do tão querido amigo.
Apesar de bêbado, ele não está sem noção.
Ele está consciente do que faz, e bem provável que se lembre do que vai fazer.
Viu o cigarro ainda aceso, quase inteiro e pegou.
Deu uma longa tragada, enchendo os pulmões.
Se aproximou, quase beijando o Dabi.
Ele soltou a fumaça bem no rosto do Dabi, que aproveitou para inalar toda a fumaça que Kyan tinha soltado em seu rosto.
De longe e de perto, isso foi bem excitante.

-- da pra irem pra um quarto? _ deu pra ouvir a voz de Kurogiri, que assustou levemente os dois. _ a Tomoko tá aqui.

Os dois olham pra garotinha de cabelos azuis que olhava a cena com uma certa confusão.
Foi aí que o Dabi se tocou que não estavam sozinhos.
Ele não ligaria se só os adultos estivessem ali, mas tinha a Tomoko e Moon.
Mesmo sendo adulto, Moon pode ter um surto por ver algo que vai deixar elu desconfortável.
Ele suspirou, e arrancou Kyan de seu colo.

-- tá, vamo Akuma. _ Dabi fala, logo soltando a fumaça enquanto se levantava.

-- que? Sério? _ Akuma achou estranho o Dabi aceitar tão facilmente. Geralmente é difícil. _ tô indo, Papi~

Para a infelicidade de todos, realmente aconteceu.
Ninguém dormiu naquela noite, e a Tomoko teve que ficar na rua até amanhecer graças aos incovenientes.

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Eita bicho, atos carnais kkkkkkkkkkkk
Parei. 😐

Cuba libre* - uma bebida que mistura vodka, limão e Coca-Cola.

Tomoko é personagem dê linde dê _fefer

Eh sobre isso kk
Enfim, tchau k