Após a fala do esbranquiçado, eu apenas fiquei quieta e aceitei, não tirava meus olhos dele e nem ele dos meus. Ficou um silêncio temporário naquela sala até que ele disse enquanto me olhava
— Talvez eu ainda sinta a sua falta, que nem quando éramos crianças. Eu era bem feliz, costumava ficar pelo menos, quando eu estava ao seu lado..nada mais importava, até que você sumiu e me abandonou quando meu irmão morreu.
Eu fiquei pálida, não sabia da morte do irmão dele, eu não soube o que falar, sua pele era pálida, seus olhos profundos e o seu cabelo branco só lhe deixava mais atraente.
— Eu não sabia disso, eu tive que sair onde que eu morava por motivos de falta de dinheiro! Eu nunca iria te abandonar. Esses anos..tudo está tão perdido, sinto sua falta, falta dos nossos momentos juntos, porra, aquilo me deixava feliz pra caralho, eu amava você e não negava isto á ninguém. Sinro falta de meus pais, da minha irmã, sinto falta de nós.
Disse enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas, não pude conter e comecei a chorar ali mesmo, ficou um silêncio horripilante no local, a lua nos iluminava na sacada, as estrelas brilhavam e eu nao tirava os olhos dele.
— Meus pêsames.. eu..eu não sabia disso. Eu soube da morte de um casal e um desaparecimento de uma adolescente, mas nem passou por minha cabeça ser da sua família. — Mikey disse enquanto enxugava minhas lágrimas, suas mãos eram finas e bem machucadas.
— Você não tem culpa, eu tô desde então lutando para saber quem os assassinou. Eu me sinto perdida, os dias no trabalho, assédios, minha irmã perdida no mundo..tá tudo muito cansativo.
— Eu te entendo, essa parte de Tokyo é minha, estão querendo me matar faz uns anos já, eu posso tentar entender o que aconteceu com os seus pais e te ajudar, mas claro, sem envolver polícia. — Mikey disse.
— Seria muito gentil de sua parte. — Falei enquanto o olhava sorrindo, logo bocejo. — Você poderia me levar ao seu quarto? Eu me sinto tão cansada, e como você disse, lá tem uma cama.
— Claro, se sinta em casa. — O platinado disse enquanto me guiava em seu glamuroso apartamento, cada cômodo era mais chique, era realmente maravilhoso.
O quarto dele tinha a melhor vista de Tokyo, era incrível!
— Aqui está, este vai ser o..nosso quarto por enquanto. — Ele disse enquanto ia para a sacada se virando de costas á mim.
— Obrigada, Mikey. — Agradeci e logo fui ao banheiro em que ele havia me mostrado.
Peguei uma escova de dentes e logo escovei meus dentes e coloquei uma roupa de hóspedes que havia ali no local, por mais que ela fosse meio transparente, coloquei do mesmo jeito.
Volto para o quarto e ele continua na sacada olhando para a lua, vou caminhando lentamente ao lado dele e pergunto enquanto ele tragava um cigarro.
— Você deveria parar de fumar. — Diase o encarando.
— Vou pensar no seu caso. — Ele dava uma leve risada e logo se vira e ficava me olhando disfarçando o olhar enwuanti estava com as bochechas avermelhadas.
— Você não gostou? Eu não sabia que poderia colocar. Minhas roupas estã...— Fui cortada pelo platinado.
— Caíram bem em você, ficou bonita.
— Muito obrigada! Agora vou dormir. Boa noite, Mikey-kun.
— Boa noite, [Seu nome]
Decidi me deitar na cama, e fechei os olhos, fiquei refletindo sobre o que estava ocorrendo, tudo aquilo estava confuso demais, porém quem sabe ficar ao lado de quem eu gosto me faça bem. Depois de um bom tempo refletindo decidi cair ao sono mesmo.
Sinto uma mão gelada em meus ombros, abri os olhos lentamente e era Mikey me cobrindo, ele nao olhava para mim, mas me cobria enquanto fumava de novo.
— Mikey..que horas são..? — Perguntei sonolenta.
— São 5:00. — Disse o mesmo sendo curto e grosso.
— Você dormiu? — perguntei á ele.
— Não. Tô sem sono. — Mikey disse.
— Mikey, você rem que começar a dormir, você está com cara de cansado, descansa um pouco. — Digo o encarando.
— Vou ver, aconreveu uns conflitos e umas mortes envolvendo membros da gangue, isso tem me ocupado bastante.
Fiquei em silêncio enquanto o olhava, logo levantou e tiro o cigarro de sua mão.
— Já lhe disse para parar com isto! Onde já se viu? Um moço bonito como você fumando sem parar? Depois que fica com alguma doença você vai se lembrar disso.
Digo enquanto ia para a sacada e jogava fora o cigarro. Fiquei encarando ele brava, a lua ainda estava ali em cima, mas não pude deixar de olhar ela. Volto para o quarto e fiquei encarando Mikey e disse.
— Quero que você faça uma coisa.
— Que coisa? — disse confuso.
— Vá colocar um pijama e vá dormir, hoje quero sair com você.
— Você acha que pode mandar em mim? — Disse ele dando um sorriso de canto e me olhando com cara de deboche.
— Você ainda vai descobrir o que que posso fazer e o que não posso, agora por favor, me obedeça.
Após ter falado isso ele concordou com a cabeça e foi fazer o que eu pedi, quandi eu ia para a minha cama deitar me deparo com ele tirando a roupa no meio do quarto.
— M-Mikey? O que você está fazendo? — Perguntei enquanto ficava extremamente corada.
— Tô fazendo o que você pediu, ué. — Ele se virou e ficou me olhando. — Além de mandou agora tem vergonha?
Ele disse dando risada enquanto me encarava, logo coloquei o rosto no travesseiro e decidi ir dormir. Me cobri e não lembro de mais nada. Apenas sei que eu cai no sono e já era umas 10:00 da manhã.
Levantei meio tonta ainda, estava indo para o banheiro quando vejo que ele já estava lavado, me deparo com uma escova de dentes vermelha ali e uso ela, ela estava nova, creio que era para mim. Eu fui fazer todas as minhas necessidades e decidi procurar por Mikey em seu grande apartamento.
— Mikey-kun? Onde você está?
Infelizmente não teve resposta nenhuma, fiquei uns 5 minutos o procurando e nada dele em sua residência. Quando eu ia para a cozinha me deparo com uma carta que estava escrito:
– "Bom dia [Seu nome], tudo bem com você? Eu espero que sim, desculpe não lhe acompanhar nesta manhã. Infelizmente aconteceu algo aqui na gangue e eu tive que sair rapidamente, não fique mal por isto, sei que sou irresistível rs. Mas eu deixei um doce para você comer, a noite vamos sair e eu quero a sua companhia."
— Bom, pelo menos ele deixou um doce, né?
Fui em direção da geladeira e havia um pudim.
— Como ele se lembra que é meu doce preferida? — Disse dando um sorriso besta. Sentei-me em um balcão e comecei a comer.
Eu estava faminta, só havia comido o omelete, depois de comer foz o que eu sempre faço, lavei tudo e decidi ficar na sala. Eu estava sem muita coisa pra fazer então, eu peguei o meu celular e tentei achar o número dele, quando eu estava procurando aparece alguém na casa e entra.
— Quem é você? Cê tá louca? — Disse a pessoa indo pra minha direção segurando uma arma.
Eu fiquei parada sem reação, sentia meu coração batendo rapidamente, eu nunca havia visto esta pessoa, o que ela está fazendo aqui?
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Uepa! Espero que tenham gostado do capítulo de hoje. Qualquer erro ortográfico me digam, viu?
Obrigada por ler até aqui! Caso possa me dar um favorito ira me ajudar muito <3
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Criminal Love
Fanfiction05/12/2021. [Seu Nome] era uma jovem de 18 anos, a mesma lutava contra valentões de Tokyo desde seus 10 anos. lutava para poder defender seus pais e a sua irmã. Mesmo sem experiência e voltando sempre machucada, [Seu Nome] lutava para não ver sua fa...