𝐁𝐀𝐃 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 | ❛Você sabe, isso costumava ser um amor louco então dê uma olhada no que você fez ❜
Oque todos nós desejávamos em nossas vidas era simples: se encaixar no próprio mundo.
Depois daquela noite sua vida nunca mais seria a mesma, pois...
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Gwen acordou com a luz forte entrando pela janela recém aberta, em seguida sentiu suas cobertas serem removidas da cama e soltou um murmúrio de frustração quando seu pai falou:
— Hora de acordar, bela adormecida. — Oliver disse, os cabelos loiro-avermelhados do homem já estavam arrumados para trás com gel, e ele já vestia o uniforme branco do hospital. — As aulas voltam hoje e já fazem três dias que você não levanta dessa cama.
— Pai, por favor, me deixa ficar em casa. — A morena protestou.
— Levanta logo dessa cama, Guinevere. Você não está em posição de pedir nada ultimamente. — Oliver diz ao ir para frente do espelho e ajustar a touca de hospital por cima dos cabelos milimetricamente arrumados.
— Ela ainda está desobedecendo? — Percy disse entrando no quarto da garota para pegar as roupas sujas. E a menina tapou o rosto com o travesseiro ao constatar que lá vinha outros dos diversos sermões que ela vinha tomado nos últimos dias. — Isso, querida Guinevere Brooks. É o que acontece quando se mente pros pais. E se você tivesse morrido naquela escola? Seu pai e eu iríamos demorar horas para sentir sua falta, pois iríamos pensar que você estava segura na casa do Benjamin.
— Pai, por favor! — Gwen suplicou.
— Por favor nada, Guinevere! — Oliver e Percy disseram em uníssono.
— Agora levante dessa cama, seu pai vai te deixar na escola antes de ir para o hospital. — Percy disse ao terminar de juntar as roupas e sair do quarto.
— O que? Mas e o meu carro? — A Brooks mais nova perguntou.
— Vai recebê-lo de volta quando fizer por merecer. — Percy disse ao parar na porta e então ele olhou para a filha com tristeza e disse: — Estou muito desapontado com você, Guinevere.
— Ele nunca vai me perdoar, não é? — A garota disse depois que Percy seguiu pelo corredor.
— O que você fez foi muito errado, filha...
— Eu não tive culpa pai! Fui fazer um favor para o Ben, como eu poderia imaginar que um psicopata ia escolher fazer um atentado na escola juntos nesse dia? — Gwen quase se engasgou ao contar a mentira para o pai.
— Mentiu sobre onde estaria. E sabe que seu pai não gosta de mentiras. — Gwen fez um muxoxo ao levantar da cama a abrir a porta do guarda-roupas. — Mas ele vai te perdoar sim, é só questão de tempo. Agora se veste, temos que sair cedo se eu não quiser chegar atrasado para o trabalho.
