10 - Ação

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Midoriya POV

Que prédio de riquinhos, tem quadros que custariam minha poupança inteira espalhados a cada metro quadrado, acabei de passar por um vaso de planta que podia jurar que era revestida com ouro, agora, estou olhando para uma estátua cheia de joias a decorando, acho que não vão perceber se algumas sumirem.

Peguei o colar e os brincos e apressei o passo para alcançar os outros, Toga me olha de uma forma que já posso prever ela me fazendo dar os brincos para ela depois, quero ver ela tentar.

Seguimos para uma sala enorme com paredes cobertas com janelas, teto de vidro e só para me deixar com medo, o chão também, olho para baixo e prevejo uma queda de uns 200 metros, talvez menos, tenho uma mania de exagerar.

Trombo com Toga que parou subitamente na minha frente.

Midoriya: - Mas que porra! Não para de repente assim.

Mas então vejo que está todo mundo olhando para cima e percebo aproximadamente 40 agentes cheios de armas apontando para nós, ferrou.

Dabi: - Alguém nos delatou.

Spinner: - Filho da puta.

Dabi: - Já sabem, enrolem, matem o máximo que puderem, já mandei o sinal para o Kurogiri, em 10 minutos vai abrir um portal, é aí que fugimos, se eles sabiam do ataque então nosso alvo já deve estar longe e seguro em algum esconderijo, a missão foi abortada. – Ele para e olha para cada um do nós. – Não morram.

O vidro se estilhaça e tudo cai em cima de nós, pego a minha faca e já atiro na cabeça de um dos homens e vou para o ataque, pelo canto dos meus olhos vejo os outros fazendo o mesmo, fogo azul para todo lado, aquela espadona do Spinner aparecendo de tempos em tempos, e a Toga aparecendo e sumindo no meio da multidão com corpos se acumulando por onde ela passa, vamos conseguir, não é como se tivessem heróis ou algo do tipo aqui, mas tenho que dizer que me sinto lisonjeado, 50 pessoas para derrotar 5 de nós.

Me concentro nos meus inimigos, eles vão ser perfeitos para testar minha nova habilidade com facas. Olho para quem está na minha frente, postura desleixada, avanço e corto sua garganta, imediatamente jogo a mesma faca para o peito de mais um que estava no meu lado e sigo correndo para o meio da confusão, desvio de algumas rajadas de fogo, aquela colcha de retalhos não tem mira? Chego em mais um, dou uma joelhada em sua barriga e enfio minha faca em suas costas, esse aí se não morreu vai definitivamente ficar paraplégico.

Olho em volta, estamos indo bem, 20 já devem ter morrido, talvez mais, não sei, está uma confusão, sinto algo agarrar meu tornozelo e sou derrubado de cara no chão, merda, esqueci que não posso começar a divagar no meio da luta, erro de principiante eu sei, olho para quem me derrubou e tomo um susto, o que o Bakugou está fazendo aqui?

Bakugou: - Vem logo seu nerd! Viemos te resgatar, daqui a pouco os heróis vão chegar, volte agora antes que te prendam como um criminoso.

Midoriya: - Vai se fuder, volta para o playground de criancinhas e me deixa em paz.

Rastejo para longe, sim eu sei, deveria só matar ele logo, mas sei lá, ele me lembra muito a minha vida antiga, consequentemente, a minha mãe, então não, vamos deixar ele vivo por mais um tempo. Sinto mais um agarrão na minha perna, talvez a hora da morte dele seja agora mesmo, dou um chute na cara dele.

Midoriya: - Me deixa ir porra.

Bakugou: - Nem fudendo, você sabe o que vão fazer comigo se souberem que eu te encontrei e só te deixei ir?

Midoriya: - Só desgruda logo, parece chiclete, credo. Estou nem aí para os outros, bando de inúteis.

Bakugou: - Eu sei que você não quer dizer isso, só vem comigo, larga esses vilões, você sabe que vão te abandonar assim que tu ficar inútil para os planos deles.

Ele voltou, mas não inteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora