15 - Duros de queda

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Autora POV

Após uma longa e difícil jornada com Toga carregando Dabi por todo o caminho, e sem perder um único segundo para reclamar desse mesmo fato, os dois chegaram ao misterioso esconderijo de Dabi.

Toga: - É sério que vamos ficar aqui?

Os dois estavam olhando para uma casa claramente abandonada, localizada no fim de uma ruazinha sem saída de um lugar pobre da cidade.

Dabi: - É isso ou o esgoto.

Toga: - Aff, ok. Mas se eu ver 5 baratas naquela casa eu vou sair sem nem pensar duas vezes.

Dabi: - É um número estranhamente específico, mas eu não irei me prender muito a isso.

Os dois entram na casa e Toga deixa Dabi em um sofá empoeirado na sala enquanto vai conferir se não tem ninguém no local.

Toga: - Tudo limpo, agora você quer me dizer como conhece esse lugar?

Dabi: - Nada muito importante. Vim parar aqui quando fugi de casa.

Toga: - Pensei que o Giran tinha te encontrado logo em seguida.

Dabi: - E ele me encontrou, e me deu esse lugar para ficar.

Toga: - Pai do ano.

Dabi: - Ele não é meu pai.

Toga: - Eu sei disso idiota, era sarcasmo. Bem, eu estou cansada, então vou dormir, aconselho que faça o mesmo, daqui a algumas horas você já vai ter controle completo do seu corpo e vamos poder procurar o Shigaraki.

Mas quando Toga olha para o lado, Dabi já tinha adormecido e estava respirando profundamente.

Toga: - Idiota.

Midoriya POV

Recovery Girl chegou à conclusão de que estavam me dando doses muito grandes para o meu corpo já debilitado, não poderia estar mais chocado, então Aizawa disse que ia falar com os superiores para ver se poderiam diminuir a dose, com isso eu já tenho certeza de que vou continuar recebendo a mesma dose de sempre, duvido que o pessoal de cima vá tentar fazer qualquer coisa que me ajude de alguma forma. Só queria sair daqui, mas até mesmo andar para o banheiro é preciso muito esforço da minha parte, algo incrivelmente irritante. Solto um grande suspiro e fico olhando para o teto e me perguntando o que a minha família está fazendo agora, espero que estejam bem.

- Aí está você.

Me sobressalto com a voz estranha e olho para a frente, noto um homem estranho, seus olhos estão cobertos de olheiras e sua barba e cabelo estão longos e claramente sem tratamento, assim, não quero ser esnobe nem nada, mas um banho não faria nada mal para aquele sujeito.

- Sabe o quanto eu estive te procurando?

Midoriya: - Eu posso ser uma pessoa bem requisitada.

- Pode fazer suas brincadeirinhas, quando eu te matar da mesma forma que matou a minha filha, você não vai mais ter esse sorrisinho no seu rosto, na verdade, vai ter bastante sangue e talvez o seu cérebro escorrendo pela sua cabeça.

Me sento mais ereto na cama e com cautela procuro qualquer coisa perto de mim que possa ser usado como uma arma, no final acho a minha garrafa de metal, não é o ideal, mas vai servir.

Midoriya: - Acho que você está me confundindo com outra pessoa, sou só um estudante que acabou de ser resgatado.

- Você acha que não sei que você é o Green Storm? Me diga, você enfiou a faca na cabeça da minha filha antes ou depois de matar o noivo dela? Foi divertido pendurar seus corpos na parede daquele prédio? Alguma vez você pensou nela depois de assassiná-la?

Ele voltou, mas não inteiroOnde histórias criam vida. Descubra agora