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Depois de uma reunião rapida na sala secreta( local onde o júri determina a sentença), voltamos ao tribunal

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Depois de uma reunião rapida na sala secreta( local onde o júri determina a sentença), voltamos ao tribunal. O juiz começa a falar um texto decorado até chamar um dos jurados para ler a sentença.

─ Nós do júri determinamos que o senhor Eduard Copper é... Inocentde de todas as acusações.

Nesse momento meu cliente comemora a sua liberdade, e eu finalmente ouço o martelo do presidente do tribunal soar, indicando que havia acabado e como sempre eu havia ganhado.

Não, isso não é uma competição, é apenas a minha forma de protesto contra o sistema. Desde que eles condenaram meu pai injustamente, eu sou assim, meio rebelde.

(Autora: S/n vida louca Kkkk)

Sim, eu defendo contra o governo, pego qualquer caso que pareça impossível e ganho com a maior facilidade, eu não me importo se são realmente culpados, até porque todos nós somos culpados de algo.

Em uma visão panorâmica vejo o advogado rival me comer com os olhos mostrando toda sua raiva, meu cliente sair com sua família pela porta principal, algumas pessoas do Juri conversando e James vindo em minha direção.
PERAI, James vindo em minha direção... MERDA

─ Olá Meritíssimo, como você está? ─ Pergunto educadamente

─ Fora do tribunal é James, S/n... E estou bem, obrigado por perguntar ─ ele me acompanha até a porta grande que da a visão de um corredor imenso ─ Queria te perguntar, porque não me ligou?

─ Ah você sabe, estava ocupada com o caso e...

─ S/a eu te conheço, sei que tem tempo de sobra pra mim, então me responda de novo mas com sinceridade... Por favor

─ Ok ─ dei de ombros ─ James não quero um relacionamento, você é grudento e isso me sufoca, não gosto de você da mesma maneira que gosta de mim e sempre deixei isso muito claro, você disse não se importar mas agora está me cobrando explicações, coisa que eu não lhe devo... então para o bem de ambos, estou me afastando.

James fica quieto com os olhos fixos em mim. Talvez eu tenha sido cruel, mas foi preciso, algumas pessoas não entendem quando falamos dócilmente, então o que resta é ser firme.

─ Então, estava me usando? ─ Ah pronto tudo o que eu queria era uma vítima pra dar chupeta.

─ Tecnicamente falando, o uso foi mútuo, por que até onde eu sei, você também gozou, e muito ─ Ele arregala o olho com a minha fala ─ Olha, adoraria ficar aqui e discutir um assunto morto mas eu tenho ir... então tchau.

Nem dou tempo para ele responder e vou em direção a saída, sendo cumprimentado por alguma pessoas presentes no tribunal.

Era só o que me faltava, "estava me usando?". Cara idiota do cacete, nem sei porque fiquei com ele... na verdade sei sim, mas não vem ao caso.

Saio dos meus pensamentos com uma ligação, nem vejo o nome apenas atendo com toda a minha fúria.

[Ligação on]

S/n: Quem ousa atrapalhar a minha sessão de xingamentos matinais?

Millie: IIIIIII Ó LÁ, mal começou o dia e já tá assim? Quem foi dessa vez?

S/n: Se fude Millie, o que você quer?

Millie: Credo sua grossa, só liguei para saber como foi? E pra te convidar para vir na boate hoje...

S/n: Desculpa... Enfim, foi tudo igual e não sei se tô no clima de festa hoje

Millie: Vai S/a, por favor, hoje eu vou me apresentar queria que me visse

S/n: Ok, só vou por você depois caio fora e...

Millie: AHHH VOCÊ É DEMAIS, AGORA TENHO QUE IR TCHAU

[Ligação off]

Ela desligou na minha cara... Puta

Millie e sua mãe eram vizinhas da minha tia Celina (Minha responsável legal, depois da sentença do meu pai), e como minha tia é uma maluca (e eu a entendo totalmente), eu passava mais tempo na casa da Millie do que na minha.

Fomos de melhores amigas para irmãs, Millie é literalmente a única pessoa que eu suporto nesse mundo. Por isso sempre peço desculpas quando faço merda, não sei o que seria de mim sem ela...

Eu tentei ajudá-la quando ela desistiu da Universidade mas ela queria provar algo pra si mesma, então eu não intervir, o que foi um grande erro porque quando eu acordei no dia seguinte, minha melhor amiga tinha virado uma prostituta.
Ótimo Millie, Belo jeito de se provar para si mesma.

(Autora: tô quase virando a Millie)

Enfim, agora estou voltando para meu apartamento para descansar já que eu não durmo a dias, procurando provas para livrar meu cliente de um futuro em cárcere.

Não posso esquecer da boate hoje... Que Merda, porque eu fui falar que ia, minha cama é muito melhor do que um monte de gente fedendo à álcool.

[...]

Com um vestido preto colado, saltos nos pés, uma maquiagem nada pesada e meus cabelos soltos, estou pronta para ir.

Graças ao bom senso desse cafetão da Millie, essa boate não é tão longe de casa, mas ainda assim vou de carro.

Uns minutos depois e já estou na frente do lugar, vejo uma fila enorme pra entrar e minha vontade era de voltar pra casa, mas aí vejo Millie ao lado do segurança me esperando. Saio do carro e caminho até a mesma, que quando me vê abre um sorriso de orelha a orelha.

As pessoas da fila me olham e surruram, eu apenas ignoro e me junto a Millie que pedi permissão para entrar e o segurando apenas nos libera.

─ Você tá uma gata ─ Diz me puxando pra dentro

─ Acho que era eu que deveria dizer isso ─ rimos

─ Tem razão. Enfim, não vou poder ficar com você, tenho que me arrumar para a apresentação.

─ Mas você está linda, precisa se arrumar mais?

─ O chefe tá aí, então tem que estar tudo perfeito ─ Apenas assinto, porém, não entendi merda alguma do que ela falou.

Ela me deixa nos banquinhos giratórios do bar e sai. Peço uma bebida e enquanto espero, observo o lugar.

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▪︎ Maratona 1/?

▪︎ Voltei, é fazendo algumas alterações, como por exemplo: Vou por alguns looks da S/n na mídia e troquei o Nomes deles por ( ─ ).

𝐃𝐢𝐫𝐭𝐲 𝐆𝐚𝐦𝐞             ᴬⁱᵈᵃⁿ ᴳᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ Onde histórias criam vida. Descubra agora