capítulo dois;

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— Shh

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Shh... calado. — o loiro escutou a voz grave atrás de si e piscou os olhos diversas vezes — Eu não te vou fazer nada, não faças barulho, ok?

Taehyun assentiu com a cabeça, sentindo o aperto na sua cintura diminuir um pouco.

— Agora vou destapar a tua boca, e vais ficar calado, certo? — o mais novo assentiu novamente e então teve a sua boca destapada.

O coração do Kang estava acelerado, os olhos arregalados e o mesmo soltou a respiração que nem lembrava que tinha prendido. Tinha agora as duas mãos do indivíduo na sua cintura e o mesmo parecia não o querer soltar.

— Quem és tu? — após um tempo, Taehyun decidiu perguntar.

— Bom, tu deves conhecer-me como Choi Beomgyu, mas podes tratar-me por apenas, Gyu.

— C-choi Beo-beomgyu...

— Não tenhas medo, eu não te vou magoar, príncipe.

O aperto tornou-se novamente, mais leve, mas Beomgyu não soltava Taehyun. O de cabelos negros estava com o rosto próximo à orelha do mais novo e mesmo não querendo, Taehyun sentiu o seu corpo arrepiar com a aproximação.

— Eu sei que isto vai parecer estranho, mas eu preciso de um sítio onde ficar.

— E o que eu tenha haver com isso? — questionou, não compreendendo o porquê do criminoso lhe falar acerca daquele assunto.

— Com quem moras? Os teus pais certo? — o Choi questionou, ignorando a pergunta do loiro.

— Apenas c-com o m-meu pai.

— Ele entra no teu quarto, ou algo do género?

— Não..

— Então não haverá problema se eu ficar no teu quarto, certo? — o mais novo arregalou os olhos, confuso. Como assim Beomgyu iria ficar no seu quarto? — Já disse que não te farei nada, príncipe, mas eu preciso mesmo de uma ajudinha.

— E-eu... T-tu... Ok.. T-tu podes ficar no meu qu-quarto. — Taehyun temia que se dissesse não o mais velho lhe fizesse algo, mesmo dizendo que não o magoaria.

— Obrigado, príncipe. Acho melhor ires indo agora, o teu pai deve estar a estranhar a tua demora.

— C-como é que vais entrar no meu quarto?

— Eu dou um jeito, não te preocupes lindo. — o de cabelos negros falou e Taehyun assentiu — Agora vai, daqui estou denovo contigo. — e com um sorriso ladino no rosto, Beomgyu soltou o loiro, piscando para o mesmo e o viu caminhar desajeitadamente pela rua fora, indo para sua casa.

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— Pai? Cheguei. — o loiro falou após fechar a porta de casa, descalçando em seguida as suas sapatilhas.

Criminal [PT VER]Onde histórias criam vida. Descubra agora