Eu não te reconheço mais. A pessoa em que eu me via, que tive meus maiores delírios por pensamentos profundos e as conversas mais inacabáveis sobre o que nem nós mesmos sabíamos certamente o que estávamos falando. Todas as madrugadas eu pensava em você e, repentinamente, me via em um assunto antigo que ficou marcado em mim, como um carimbo. Inevitável não soltar um sorriso lembrando de ti. E então depois de mais um dia tão monótomo eu sentei no chão, peguei o computador e quis escrever todos os detalhes mais memoráveis que vivemos. Acredite, nenhum passou despercebido. Foi similar a escrever uma história de extensos capítulos, mas favoritando os mais especiais, as mais singelas falas ao teu ver, e as mais profundas ao meu. Você alcançou uma parte que ninguém conseguiu e rasgou uma parte da minha confiança porque, a partir de hoje, eu não sei mais discernir a veracidade do que me falam. É difícil acreditar quando me dizem algo bonito, sempre é passageiro. Não eram unicamente sobre mim, mas sobre nós, o que me despertava um interesse maior em estar contigo e viver isso. Você estimulou uma expectativa que persisto em ansiar, mas, se for para continuarmos caindo e nos quebrando mais, me avise, ou apenas pare. Eu deveria saber o que existe entre nós, você deveria saber como eu me sinto, nós deveríamos realmente estar conectados. Isso caiu, e a culpa não é minha. Também não é sua. Não vamos piorar tudo com os nossos contratempos. Você só me prendeu nessa. E eu prometi que ficaria.