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Era isso que me faltava, e quando finalmente pude respirar, minha consciência estalou com tudo e acordei. A aflição tomava meu rosto.

Eu morri?

Me perguntava constantemente ao ver o rio de águas cristalinas, tanto que podia ver os peixes e as pedras, e tudo presente no rio. A areia fina, como se fosse de uma praia, quase branca. Um amontoado de árvores belas e bem verdes, como se fossem cuidadas e podadas pelos melhores jardineiros, plantas de todos os tipos; Rosas, lírios, lótus e outras dimensões que nem sabia quais eram ao certo.

Okay.

Eu morri e fui para o céu, não tem outra explicação.

Meu braço latejou, bem no local atingido. E quando me pus sentada, o sangue começou a escorrer e novamente levei minha mão até ferimento, pondo pressão e estancando.

Não conhecia aquele lugar, de fato. E mesmo que ja tenha explorado cada canta daquele lugar, nunca, em toda minha — curta — vida, vi tanta beleza e cuidado. Chega a ser meio chocante.

Minhas pernas se moveram automaticamente mato à dentro. Passava pelas árvores, plantas e animais encantada com tamanha beleza. Desde o cantar dos pássaros, ao mínimo barulho da brisa ao encontro das árvores.

— Tão lindo...

Continuei caminhando, e nem vi que me perdi em meio aos matos.
Não fiquei desesperada, somente manti calma e respirei fundo, seguindo caminho. Continuei a seguir, até encontrar uma clareia com um sol maravilhoso. Formava um círculo certinho, com uma grande pedra que parecia um trono ou uma cama, rodeada por petúnias. O cheiro era excessivamente doce e aquilo me chamava a atenção.

Por um momento, pensei em me deitar naquela pedra e descansar. Meu corpo pesava consideravelmente, exausto. E eu cedi. Subi com uma facilidade relativa no pedregulho e me deitei, sentindo o sol bater em minha pele fria. Meu braço apertava o buraco da bala, tentava a todo custo me manter acordada, porque sabia que em um lugar totalmente desconhecido, poderia ser morta a qualquer momento.

E bom, de todas as formas, eu não me importava. Até porque, morreria de qualquer jeito. Jay me acharia a qualquer momento em seja lá onde este lugar fica.

— Não durma, Lua, não se renda... — Sibilei para mim mesma, quase inconsciente. E tentei, com todas as minhas forças não ceder ao cansaço, mas foi impossível. Eu adormeci ali, despreocupada.

Hyung, acho deveríamos matá-la. — Ouvi uma voz relativamente grave falar, e até processar, fiquei parada, do mesmo jeito que estava.

Yoongi, está louco?! Nem sabemos o que ela é! — Outra voz disse e fiquei confusa, tentando entender do que falavam. Era sobre mim?

Magic. | • MYG. (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora