IV.

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¡AVISO!

NESTE capítulo terá gatilhos.
Não será descrito detalhadamente, pois também serve de gatilho profundo para mim. Mas devido que nossa prota da vez não é um mar de rosas, e o que eu tenho em mente para o casal que serão dois com psicológicos em péssimo estado, vai ser muito necessário entrarmos em um pouco dos traumas que ela sofreu durante sua vida.

Ou seja, o pior pesadelo de uma mulher: assédio e estrupo.

E também o que assola muito jovens, adultos e enfim: depressão e ansiedade.

Sei que é algo MUITO SENSÍVEL para a variação, mas é necessário, como já disse. Peço perdão desde já.
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Estava deitada, olhando para aquele teto de madeira polida. Meus olhos pesavam consideravelmente, mas minha mente ainda turbinava a resposta vaga que Hoseok me deu mais cedo.

"— Ele desapareceu."

Em seguida disso, saiu em uma velocidade absurda do quarto, me deixando só e confusa com sua resposta, que ao invés de sanar minhas dúvidas, gerou muito mais delas.

Minha barriga roncou, e deu seu primeiro sinal de fome, depois de dias, praticamente, em jejum. Meu corpo ergueu-se automaticamente, nem sabia para onde ia, só sabia que tinha que achar comida o mais rápido possível.

Abri a porta lentamente, encontrando o corredor totalmente escuro. Sabia que só tinha Hoseok e Yoongi na casa, pois os outros, tinham despedido-se de mim mais cedo, mais ou menos uma hora depois que Hoseok jogou a bomba. Não sabia ao certo que horas eram, exatamente, mas sabia que já era madrugada.

Nas pontas dos pés, segui pelo corredor em silêncio, não fazendo o mínimo barulho. Com cautela, entrei na cozinha, que nem soube como encontrei na hora, mas me desliguei dessa questão ao abrir a geladeira - parecia uma casa humana... Só que vegana.

Estava repleta de guloseimas e diversas comidas. Meu estômago roncou novamente, implorando para que devorasse tudo aquilo. E assim fiz.

Peguei tudo o que precisava para fazer um sanduíche bem recheado e pesado. Iria comer algo do tamanho de um anti-braço, e nem ligava. Contanto que sanasse minha fome, estaria tudo bem. E outra, ninguém veria mesmo, por que me preocupar?

Mas mesmo assim, me assombrava o fato de que "morava" — entre aspas, pois, tecnicamente, fui sequestrada — com homens que nunca vi ou sequer sonhei em ver na vida, que eram completamente desconhecidos e vale ressaltar, um deles, se pudesse, já teria cortado minha garganta no primeiro segundo que me viu.
E ainda era bem frustante saber, que não poderia saber do meu passado porque não me era permitido saber demais, senão, me afetaria psicologicamente em altos níveis.

Magic. | • MYG. (Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora