fake love

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Aviso: abuso psicológico/sexual.

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Dia seis, confinada em uma casa com a companhia de kisaki tetta.

O que mais pode piorar na minha vida?

Todos os dias ele me toca contra a minha vontade, ele mantém minhas mãos algemadas o tempo todo. Isso é uma desculpa que ele arrumou para me banhar.

Toda vez que ele faz isso, a única coisa que sinto é nojo. Ele sempre tenta algo. Infelizmente eu ainda estou me acostumando com o lugar. Se é que isso é possível.

Ele não me deixa dormir, me força a ficar vendo séries com ele. Que porra de fetiche esse desgraçado tem?  E ele nem sequer me disse o que aconteceu com o baji, todos os dias fico imaginando o pior. Poderia ao menos me avisar.

Se ele estiver morto, eu sou a verdadeira culpada. E eu não vou conseguir me perdoar nunca.

Nos últimos dois dias eu venho tentando aparentar que gosto de estar com kisaki, eu preciso que ele tire essas algemas das minhas mãos o quanto antes.

E quando ele me soltar, vou matá-lo.

- O que você tanto pensa, meu amor? - kisaki falou pausando o filme e me olhando preocupado. - Você me odeia tanto assim? - eu o abracei, odiei fazer isso mas precisei fazer.

- Não posso acreditar que estou sentindo algo por você. - meus olhos se encheram de lágrimas e era de puro ódio. Mas fiz parecer que fosse de culpa. - eu me sinto tão culpada, isso não é certo... - falei olhando em seus olhos e em seguida deixei um selinho no moreno.

Isso era necessário.

- Não diga isso, eu odeio te ver chorando. - kisaki passou aquela mão áspera e nojenta na minha pele. - eu estou feliz em escutar isso, eu te amo. - ele me deitou sobre a cama e logo se jogou em cima de mim. - me desculpe não ter perguntando nas outras vezes, mas você gostou de algumas delas?

Ele estava se referindo a todas as vezes em que ele me estuprou, filho da puta.

Como eu poderia ter gostado?

- Para ser sincera, eu não gostei na primeira vez. - disse encarando o homem que estava por cima de mim. Tenho que fazer parecer real. Ele tem que acreditar em mim. - Você fez com que eu me sentisse tão bem e tive medo de admitir. - o puxei e selei nossos lábios mais uma vez.

- Uou, então quer fazer agora? - ele separou o beijo apenas para perguntar essa porcaria e eu tive que assentir. Se negasse isso, ele provavelmente teria dúvidas sobre meu fingimento. Isso é para um bem maior.

Aturei toda aquela tortura e ainda tive que fingir um orgasmo quando aquela língua nojenta passeou pela minha intimidade. Precisei beijar aquela boca ridícula mais de uma vez. Foi terrivelmente nojento.

Mas o quanto menos isso durar, melhor.

Jogada na cama com ele ao meu lado cansado, eu estou pensando novamente em baji. Se ele estiver vivo, será que lembra de mim? Talvez esteja me procurando?

- Você sempre fica pensativa quando isso acaba. - kisaki comentou sobre a recém tranza.

- Desculpe, estou pensando no orgasmo que vou ter amanhã. - fingi um sorriso de canto e logo me virei para o outro lado, precisava dormir para que o tempo passasse mais rápido.

- Tenho uma surpresa pra você amanhã, amorzinho. - se aproximou ficando de conchinha comigo.

Tive que adormecer nessa posição ridícula.

𝐀 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌, baji keisukeOnde histórias criam vida. Descubra agora