A trama gira em torno de Yun-Hee, uma princesa abençoada pela deusa da misericórdia, que precisará escolher entre o seu dever e o seu amor. Cercada por conspirações políticas, ela aprenderá da pior maneira que até o mais belo dos sentimentos pode de...
🌸Oi gente! Acabei atrasando a minha postagem de sábado por questões de trabalho, mas cá estou! O capítulo de hoje está muito bom, espero que vocês curtam! Considerem deixar votos e comentários caso gostem 🌸
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A Princesa Yun-Hee 🌸
Uma fresta no tecido da tenda permitiu que um raio de sol alcançasse meus olhos com agressividade. Eu murmurei alguma reclamação qualquer enquanto me enrolava nos meus lençóis, a fim de me livrar daquela incômoda luz que piorava minha dor de cabeça.
— Agua que passarinho não bebe... eles não bebem porque é veneno! — Reclamei enquanto sentia um amargo na boca.
Beber... Eu estava bebendo ontem? Levantei da cama com um salto. Olhei ao meu redor com certo desespero, graças aos deuses eu havia dormido no lugar certo. Mas como eu havia chegado aqui?
— Vejo que finalmente acordou, alteza — Senti o olhar de Estela me fuzilar.
— Pois é... — Eu evitei manter contato visual.
— Que ideia é essa de sair escondido no meio da noite? Encher a cara, chegar aqui desacordada e sendo carregada por um soldado DE OUTRO REINO. Isso é um vexame político Yun-Hee! — A voz de Estela parecia uma tortura para a minha ressaca.
— Soldado? Tá falando do senhor Khan? — Eu falava baixinho devido a minha dor de cabeça.
— É. O segundo príncipe do reino Fogo Celeste, general das tropas do reino, seu guarda costas! Quer mais alguma informação para refrescar a memória? — Ela esbravejou antes de jogar uma toalha na minha direção e sair da tenda.
Então o Khalil havia me trazido de volta? Caramba, eu tinha realmente exagerado...
"— Yun-Hee vence!"
Uma lembrança gritou dentro da minha mente.
— Não... — Eu senti meu peito disparar — Eu beijei o general Khalil!
Caminhei até a saída da tenda e coloquei apenas metade do corpo para fora. O sol ardeu meus olhos e atrasou a minha visão, depois de piscar algumas vezes consegui ver o cenário do acampamento, junto com a imagem de Khalil ao meu lado, plantado na porta da minha tenda. Em desespero eu saltei de volta para dentro.
— Será que ele me viu? — Meu rosto estava ardendo de vergonha. Como eu pude ser tão imprudente? Como serão os próximos dias, visto que eu não tenho coragem de sequer encará-lo depois de ontem?
— Vi sim — Ouvi a voz dele vinda do lado de fora — E posso ouvi-la também.
