A trama gira em torno de Yun-Hee, uma princesa abençoada pela deusa da misericórdia, que precisará escolher entre o seu dever e o seu amor. Cercada por conspirações políticas, ela aprenderá da pior maneira que até o mais belo dos sentimentos pode de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A Princesa Yun-Hee 🌸
🌸 Voltando depois de um milhão de anos, espero que vocês gostem do capítulo de hoje e não esqueçam de deixar um comentário gostosinho pra ajudar a autora a ficar motivada e escrever mais rápido hehe 🌸
— Eu vou falar com ele — Khalil segurava as minhas mãos com confiança — Ele precisa entender que eu não vou recuar e se ele não aceitar eu abdico da minha posição e vou para qualquer lugar com você... — Seus olhos encaravam os meus — Yun-Hee eu nunca vou te deixar.
Não era assim que eu queria que as coisas acontecessem, mas se fosse necessário eu iria a qualquer lugar com Khalil.
Mesmo estando no pátio exterior do castelo, eu pude ouvir os gritos vindos da sala do trono.
— A sua posição requer responsabilidade! — A voz rouca era a do rei Seo Jong.
Khalil parecia ser o mais contido da conversa, por isso eu nem sequer era capaz de ouvir suas respostas.
— Eu sinto muito pela comoção — Uma voz feminina desconhecida se aproximou de mim.
Ela parecia ter pouco mais idade do que eu e era extremamente bonita. Embora seu semblante fosse triste, ela tinha um sorriso gentil.
— Eu me chamo, Yeri — Ela se sentou ao meu lado.
— Você deve ser a princesa herdeira, esposa de Zao — Eu puxei informações da memória.
Ela acenou positivamente com a cabeça.
— Eu... — Ela estalava os dedos e mordia os lábios enquanto buscava palavras — Me sinto péssima por escolher uma hora como essa mas...
— Está tudo bem — Eu reconhecia o desespero de um devoto ao longe.
Nos retiramos do pátio e ela me levou até uma área reservada. Lá duas senhoras nos aguardavam com uma mesa posta.
— Bem... — Ela serviu o próprio chá — Eu não consigo gerar uma criança.
Ela soltou de uma única vez, como se aquilo aliviasse o peso do desabafo.
— Eu tive 3 abortos e um natimorto — sua voz, embora calma, transmitia muita dor — Eu não sei o que há de errado comigo. Eu vim de uma família de mulheres muito saudáveis, eu sou a terceira de 8 irmãos e tenho vários sobrinhos... — A calma cedeu e Yeri se entregou às lágrimas — Eu acho que deve ser um castigo dos deuses!
— Não acho que os deuses teriam motivos para te castigar de forma tão cruel.
— Eles têm... — Ela abraçava o próprio corpo enquanto encarava o copo de chá.
Eu me aproximei dela e a envolvi em um abraço, usei a aura da deusa da misericórdia para acalmar sua mente e naquele momento eu senti o corpo de Yeri quase derretendo em alívio.
