A trama gira em torno de Yun-Hee, uma princesa abençoada pela deusa da misericórdia, que precisará escolher entre o seu dever e o seu amor. Cercada por conspirações políticas, ela aprenderá da pior maneira que até o mais belo dos sentimentos pode de...
🌸 Boa noite meus pãozinho de queijo! Quero agradecer a todos que estão acompanhando a minha história e desejar muita saúde pra vocês! Infelizmente eu acabei sendo infectada pela COVID o que me fez atrasar nas minhas publis, mas essa autora aqui voltou cheia de gás! Antes de começar o capítulo só quero salientar que esse capítulo não está na ordem cronológica em relação ao capítulo anterior. O capítulo passado era a visão do Khalil pós separação da Yun-Hee, o capítulo de hoje é a versão da Yun-Hee pós separação do Khalil. "O que isso quer dizer autora?" Quer dizer que todos os acontecimentos nesse capítulo são antes da treta da Yun-Hee com os outros aspectos lá no reino do Fogo! Eu sei que minhas leitoras são super inteligentes e pegam essas coisas no ar, mas deixei esse aviso pra aliviar minha consciência haha Eu espero que gostem! 🌸
A Princesa Yun-Hee
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— Por que? — Eu senti como se meu coração fosse saltar para fora.
— Porque no auge da minha estupidez eu acabei me apaixonando por você.
Aquelas palavras… Aquelas malditas palavras fizeram uma bagunça dentro de mim. Eu não tive tempo de pensar antes de afirmar meu casamento com o Yoon-Gu e afastar aquela incerteza de dentro de mim. Eu precisava agir com prudência pelo menos uma vez. Quando a comitiva do reino Fogo Celeste deixou o reino Primavera, eu senti um vazio no peito. Tinha se passado apenas uma semana desde o nosso primeiro encontro, mas eu já havia colecionado lembranças tão calorosas que sentia como se não pudesse esquecê-las. Eu pensava sobre elas enquanto encarava o belo grampo de Jade que Kahlil havia me presenteado no nível mortal. Mas aquelas memórias precisam ser exatamente isso, apenas memórias. No decorrer dos dias eu tive mais encontros com Yoon-Gu, pude conhecer o reino Crepúsculo e me impressionei com a forma organizada como tudo funcionava ali. Desde o ambiente limpo e arquitetura simétrica até as roupas dos súditos que respeitavam uma tabela de cor pelos dias da semana.
— Você deveria ter me avisado que tinha código de vestimenta — Eu comentei ao notar que eu era um pontinho branco no meio de um reino vestido em roupas escuras.
— Me perdoe por isso! É um costume antigo do clã Shin, foi estabelecido há 400 anos pelo rei Shin Ye-Jun. Ele acreditava que a ordem em todos os aspectos era essencial para manter o povo na linha — Ele me dava uma aula de história — De acordo com essa ideia, um senso comum até mesmo na forma de se vestir ajuda as pessoas a se sentirem responsáveis pelo bem estar coletivo. Assim, por exemplo, foras da lei não tem espaço na sociedade.
— É até bastante inteligente — Eu concordei e em seguida questionei — Mas também é muito limitante. Se em uma terça-feira como hoje eu quero usar um laranja bem brilhante para expressar minha felicidade, não vou deixar que a reflexão de um homem morto me impeça.
— Então use, oras — Yoon-Gu sorriu para mim — Não é lei, é concordância. As pessoas fazem porque gostam que seja assim. A propósito você deve ficar bem de laranja, pois é exatamente assim que eu te vejo, como uma faísca acesa no meio da monotonia.
