Capítulo 4

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Beijos doce, docinhos!

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VICENTE

Cerrado Azul

10 anos antes...

Passei meu corpo pela cerca, meu irmão olhava minha mulher admirado, meu pai tinha o sorriso arrogante e orgulhoso no rosto, ela parecia uma deusa na terra, ela respirou ofegante, o sol reluzindo na pele dourada, queimada pelo som me deixou ligado nela, o suor escorreu por sua pele, Catita voltou a se aproximar do garanhão, ergueu a mão rendida mostrando a ele as cordas, o animal bufou e marchou em direção a ela.

Com cuidado ela amarrou o cabrestro de cordas de forma ágil, me fazendo sorrir, Catita andou na direção do garanhão, quando ele foi em direção contraria ela jogou a corda sobre ele e o deixou andar com a corda nas costas, ela se aproximou dele e falhou na primeira tentativa de colocar o cabrestro nele, Catita acariciou o pelo dele, e ele deu uma leve afetada quando ela colocou o cabrestro nele sem fazer pressão, o cavalo voltou a andar e ela passou as cordas pela barriga dele, puxando-o fazendo ir em direção a ela, meus olhos foram para o corpo dela. A calça jeans larga se ajustava nas coxas grossas dela a cada passo que dava, fiquei preso na visão dela, domando o garanhão como se fosse a coisa mais simples do mundo, meu pai tentou ensinar a mim e meu irmão, mas o que resultou foram apenas palavrões e inúmeros coices que eu e Manoel levamos, no entanto, com ela não foi assim, era como se cada animal que ela doma fosse algo único entre ela e o animal, Catita prendeu a respiração, seu rosto corou e seu corpo ficou rígido, ela pisou firme e não desviou o olhar do animal um minuto sequer.

Catita continuou passando a corda, o garanhão mesmo bravo obedeceu a cada passo dela, fazendo-a dar um pequeno sorriso vitorioso, o corpo dela estava suado, fazendo a camiseta grudar em seu corpo, meus olhos foram para a cerca, todos os peões pararam para ver minha mulher. Era a porra de um show à parte, voltei meus olhos para ela, quando deslizava a cela pelas costas dele e ele deu um coice leve no ar, ela se afastou um pouco sem demonstrar medo e acariciou o rosto dele, quando olhou para meu irmão ele sorriu, tirou o chapéu e arrancou a camisa, jogando em minha direção. Ele veio na direção do animal e com agilidade subiu em cima do bicho que tentou desviar, mas minha Catita o puxou e o guiou, ela nunca foi a favor da doma tradicional, usando a força ou violência, quando passou a usar a doma racional, meu pai ficou cabreiro com a ideia, mas vê-la ali com a animal e o que ela pôde fazer em algumas horas, fez meu pai mudar de ideia, as domas dela são sempre um show, os peões paravam, minha mãe e Conça largavam tudo e vinham até a cerca assistir o que minha pequena mulher era capaz de fazer.

Enquanto ela guiou o cavalo, meu irmão assoviou de forma irritante. Quando ela soltou o garanhão ele deu um coice no ar, mas obedeceu aos comandos do meu irmão, ela se apoiou nos joelhos e respirou fundo, inclinado a bunda em minha direção, o sorriso cansado que ela me deu quando veio até à cerca me fez sorrir.

— Oi, peão. — Ela ofegou baixinho, suada com um lindo sorriso no rosto.

— Oi, minha linda. — Ela se apoiou em minhas coxas e descansou a cabeça contra minha barriga, me abraçando, abri um pouco as pernas e ela se ajeitou. — Tem algo que não faça, moça? — brinquei, tocando seu rosto suado e ela sorriu.

Erros Do Passado | AMOSTRA - DISPONÍVEL NA AMAZON KINDLEOnde histórias criam vida. Descubra agora