Um teste deveras inconveniente

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Death note não me pertence, mas essa história sim.

Plágio é crime.

Postei também no Nyah e no Wattapad.

A imagem da capa não me pertence, apenas foi editada por mim.

A história se passa pelo ponto de vista do Mello e em meio ao caso Kira, pouco tempo depois da explosão.

Contém um MelloxMatt platônico. Espero não partir o coração de ninguém com isso, por que mesmo meu coração sendo MeroNia, eu acho os dois muito fofos juntos, e me doeu escrever...

Boa leitura! 

Após desacelerar a moto, a estacionei próximo ao meio fio, retirando o capacete. Tentei organizar meus pensamentos, tentando decifrar qual seria meu próximo passo, quando ouvi meu celular tocando.

Era Matt.

— Mello, acabei de voltar aqui!

— Descobriu alguma coisa da Amane? — disse, enquanto retirava uma barra de chocolate do bolso.

— Bom... ela fala muito sobre o tal do "Light". Na verdade, ela menciona ele umas três vezes a cada frase que diz.

— Entendi — falei, mordendo a barra. — Revistou o apartamento dela?

—Sim, quando ela e o Mogi saíram para fazer compras. Consegui entrar, com a cópia da chave... Me senti em próprio game de Escape Room, tentando achar as pistas, antes do tempo acabar, mas não achei nada relevante.

— Droga — mordi, novamente o doce, tentando conter a raiva.

"Há essa altura, Near já deve estar a um passo a frente.. preciso descobrir algo realmente importante o quanto antes..."

— Mesmo assim... — Matt voltou a falar, chamando a minha atenção. — Você podia voltar por hoje, quero te mostrar algo.

— Agora?

— Sim, vem para cá!

— Está bem... — respondi, desconfiado.

Desliguei o celular, e terminei de comer a barra, já botando novamente o capacete e religando a moto. Dirigi até o nosso esconderijo, sem pressa, enquanto pensava no que poderia ser tão importante para ele me chamar assim.

Assim que cheguei, vi o terceiro na linha de sucessor de L sentado em um dos sofás, com um console na mão, parecendo alheio a tudo a seu redor.

— Cheguei — comentei, trancando a porta e já largando o capacete em qualquer canto.

— É, eu notei... — Matt respondeu, sem se virar para mim.

— Não deveria estar de olho nas câmeras?

— Eles ainda não voltaram. E não vou ficar olhando tanto tempo para uma imagem parada. Não estamos caçando espíritos nem nada...

Apertei os olhos para ele, antes de suspirar. De certa forma, ele tinha razão.

— O que queria me mostrar?

Matt tirou os olhos de seu jogo, e me olhou com um sorriso.

— Ali, olha... eu achei legal! Encontrei nas coisas da Amane...

Olhei para a direção que ele apontou, onde tinha uma revista adolescente em cima da mesinha de centro.

— Uma revista... — disse, incrédulo.

— Sim — Matt concordou, parecendo animado. — Uma revista.

— O que diabos eu ia querer com uma revista?!

Apenas um teste...Onde histórias criam vida. Descubra agora