Capítulo 1

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Estava tudo tranquilo na corte noturna, hoje era um dia de festa e alegria.

Pois a pequena princesa fazia seu um ano de vida.

— Inessa? -chamou seu pai.

Uma risada.

O grão-senhor encarou com os olhos espertos ao redor.

A procura de sua filha.

Onde ela poderia estar?

Então seus escudos mentais foram quebrados e ele ouviu a voz que fazia todos em casa entrarem em alerta.

Blá blá blá.

Ele soltou uma risada, ouvindo sua filha falar em sua língua de bebê em sua mente.

Ele não queria, não queria chegar a medidas tão drásticas, mas então, ele inspirou fundo.

— Princesa? Tenho doces. -ele disse.

No mesmo instante um pequeno ser surgiu no alto de sua cabeça.

Ele olhou com cuidado para cima, vendo um sorriso sapeca de dois dentinhos.

— Docee. -ela disse batendo palminhas.

O grão-senhor sorriu, a pegando em seu colo.

— Sua coisinha levadinha, não pode ficar sumindo aqui dentro, meu amor, tem pessoas ruins nessa corte. -ele disse.

Ela o encarou.

— Papa. -ela disse.

Ele sorriu grandemente.

— Diz de novo, coisinha linda.

— Papa. -ela sorriu.

Ele a encheu de beijos, ouvindo a doce e gostosa risada da criança.

Ela abraçou o pescoço do pai, apoiando o pequeno queixinho em seu ombro, as asinhas abertas.

Rhysand acariciou sua bela filha, caminhando para o salão do trono, quando ele surgiu, todos estremeceram.

Ele rosnava para qualquer um que ousasse olhar torto para a sua pequena, a qual se divertia com os rosnados do pai, achando que ele estava brincando de lobinho com ela.

Ele sentou em seu trono, ao lado de sua parceira e do seu filho Nyx, o qual encarava a corte dos pesadelos com seriedade.

A pequena criança desceu, sentando no colo do pai, Inessa bateu suas pequenas asinhas de vezes, encarando a corte.

— Blá Blá Blá. -ela disse.

Todos se curvaram e ela bateu palminhas animada.

Seu pai que tentava ficar sério, mas não conseguia conter o brilho de diversão no olhar, encarando sua filha.

Keir que olhava feio para todos saltou assustado.

A pequena criança batia palmas, pulando no colo do pai, fazendo faíscas de chamas correrem atrás de Keir que tentava fugir.

Rhysand sorriu arrogante, encarando sua pequena filha tocar o terror na corte dos pesadelos.

— Querida, tem que acertar mais no centro. -ele disse a ela.

Ela riu, mais faíscas de chamas correndo atrás de todos.

Rhysand soltou uma risada.

Do canto do salão pôde-se ouvir a risada do general que encarava o caos com grande divertimento.

Ele admite, sua sobrinha deixa tudo mais divertido aqui dentro quando vem, tacando fogo em todos.

Azriel encarava tudo das sombras com divertimento.

Corte De Estrelas PerdidasOnde histórias criam vida. Descubra agora