Entre uma Visão do Nosso Futuro

Capítulo 4

A chuva grossa caí sem perder tempo na terra.

O céu estar escuro, as nuvens escuras e pingos grossos caiem desesperadamente sobre meu corpo.

Tento sair do lugar, tento piscar meus olhos, mas de jeito algum consigo fazer qualquer gesto. Tento também bater no meu próprio rosto, mas novamente, eu não consigo mexe minhas mãos, meus dedos... Nada.

Olho para a frente, encaro a minha frente. Um raio atinge um a árvore e parte-a no meio.

Do outro lado, militares correndo contra o outro lado. Suas armas erguidas e buum. Abro meus olhos aterrorizada.

Onde estou? O que estar acontecendo?

Analiso novamente. Foco o lugar. Estou em um campo aberto sozinha... Militares correr, passam por mim correndo desesperadamente e esbarram em mim, mas simplesmente, impressionantemente eles não conseguem me ver. Um tiro... O tiro passa pelo meu peito e, dou um pulo para trás, assustada. A bala passa pelo meu corpo sem deixar um buraco no peito ou sangue escorrendo pelo meu corpo, mas a chuva grossa me molha. Como isso é possível?

Ergui meus olhos, surpresos.

Militares correm e atiram contra seus inimigos a sua frente. A roupa... O exército, suas roupas eu o conheço. Conheço muito bem... É o exército do meu país.

Pisco meus olhos diversas vezes. Meu corpo tremer, mas não sinto frio. Não sinto frio. Não...

Ergo meu queixo tentando me mexer e sai do lugar, quando finalmente consigo, meus pés afundam na terra fofa e complexamente unida. Tento suspira, puxa o ar para meus pulmões, mas a única coisa que consigo inalar é cheiro de terra molhada e sangue fresco...

Soldados caídos e armas apontadas em direção ao outro lado do campo. Tiro, mais e mais tiros são atirados em ambos os lados.

Pela minha tentativa falha de sai do lugar, caio de joelhos na lama que meus pés estão afundados.

Um grito. A voz. A voz desesperadamente chega aos meus ouvidos, chega com falhas. Um nome, somente um nome.

— Zayn! — Grita um soldado com as mãos apoiadas na lama. Novamente ele grita pelo o nome do cara, grita, mas ele foi atingido por uma bala... Talvez não, ele esteja somente caído na lama, não sei, mas de alguma forma ele acha que precisa de ajudar para volta a ficar de pé mais uma vez.

Pisco desesperadamente meus olhos, tentando afastar os pingos grossas dos meus olhos.

Mais e mais soldados passam por cima de mim, nenhum deles conseguem me ver, e nem me machuca. Nada.

Encaro minhas mãos. Eles passam sem me ferir. O quê?

Ergo mu rosto novamente.

— Zayn aqui! Corre. Não vamos vence! Nós perdemos, perdemos! Perdemos. Temos que recuar agora! Agora... — Grita o homem deitado no chão. Seu cabelo negro reluzia onde estou.

Zayn vira o rosto para olhar ao seu redor. Encara a destruição que está maldita guerra está causando no seu próprio exército, e sem conta que, não é somente seu lado que estar perdendo soldados, mas ambos os lados estão. Todos estão perdendo soldados, e a chuva não arenga de jeito algum. Mortes e mais mortes. Tiros e mais tiros.

Sangue e mais sangue.

Meu coração parar de bater por cinco segundos. O homem da minha visão. É ele... Ele é Zyan.

Ele olha diretamente na minha direção. Ele parece me ver. Ele realmente me encara, eu pisco meus olhos. Isso... Isso é impossível. Ninguém... Nenhum outro soldados conseguem me ver, mas ele parece me ver. Zayn olha dentro do meus olhos, meu peito chagar a doer. Ele semicerra os olhos, parece confuso por minha causa. Simplesmente ver uma garota molhada a uma distância dele e encarando-o.

Zyan desvia o olha de mim e volta a encara o homem que está prestes a levantar da lama e correr, mas...

Ergo meus olhos e foi rápido demais. Rápido demais. Tento me levantar e correr em sua direção, mas acabei chegando tarde demais ao seu encontro.

O soldado que precisava suspostamente de sua ajudar ou que eu achava que precisa de sua ajudar, caído no chão, saca uma pistola de dentro de sua calça e ergue na direção de sua testa e atira.

Zayn cai de costas na lama pelo impacto do tiro.

Meu peito estremece...

Zayn estava distraído olhando na minha direção e a guerra ao seu redor e, simplesmente, perdeu atenção no seu companheiro de guerra caído. O soldado o traí diante dele.

O soldado traidor corre e grita ao restante dos soldados e a guerra tinha chegando quase ao fim...

— O comandante do setor 100 e do segundo exército estar morto! Zayn está morto!

Caio de joelhos ao seu lado, ao lado do seu corpo. Parecendo uma eternidade, eu consigo chegar perto o bastante dele. Minhas mãos tremem diante daquele soldado morto. Seus olhos claros como a luz estão abertos encarando o céu nublado.

Minhas lágrimas salgadas misturavam com os pingos grossos da chuva.

Minha mão toca na sua bochecha quando, sem querer, fui trazida para a realidade atual que eu estou.

A voz de Sol é a única coisa que me diz está na realidade agora.

— Ainda bem. Pensei que iria ficar presa na visão, Liz. — Diz Sol. — para sempre.