Capítulo 2

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— Conte. Conte sua visão, Liz. Conte! — Pede Estrela, animada e completamente empolgada.

Suas mãos estão unidas sobre seu peito e olhos brilhando como duas estrelas no céu, de tamanha curiosidade por trás da minha visão.

Todas as minhas visões eu me reúno com minhas irmãs na pequena sala e conto sobre elas, cada uma das minhas visões. Cassandra perece viajar com as histórias malucas que saiam pela minha boca. Sol era bem empolgada, mas ao longo dos anos perdeu a empolgação nas minhas visões estranhas, ficando desinteressada. Na verdade, não podia julgá-la por perder a vontade em me escutar falando sobre alguém que talvez eu nunca posso conhecê-lo, vê-lo em minha frente algum dia.

Talvez eu nunca o conheça.

Agora, Estrela é a mais maravilhada. Espero que minha irmã casula não perca esse entusiasmo como nossa irmã mais velha perdeu.

Antes, antes de tudo pensava que eram sonhos persistentes que eu tinha acordada. Literalmente sonhando de olhos abertos, mas as visões começaram a se tornarem mais reais e muito, muito comum. O medo em meio a elas começou a me assustar e a me encantar estranhamente me confortável em algo dentro do meu peito.

Pense. Sonhe. Real. Não real.

Sonhos.

— "Acorde para a vida, Liz". — Uma vez minha mãe disse.

E eu na escutei. Claro que não iria escutá-la, eu estava maravilhada pelas visões do futuro. Do futuro não meu, mas de outra e bela pessoa.

Um passo em falso...

De fato, acordei, mas as visões continuam, então eu não sou louca, mas algo estranho rodar minha mente. E minha mãe não estar mais aqui e mim dizer: — "acorde, Liz, isso não é comum. As pessoas estão falando, estão sussurrando sobre você".

E eu dizia a mim mesma: — "Você não é louca, Liz, não é"—, mas as pessoas sussurram outra coisa. O contrário de — ajuizado.

Então mamãe foi embora sem pelo menos dizer: — "adeus, filhas".

Louca. Eles falam. E foi exatamente por isso que só me resta minhas irmãs.

Sussurro.

Um sussurro baixo e persistente quer me acordar. Acordar agora, só preciso abrir meus olhos e ver o que eu, de fato, não estou afim de ver diante de mim agora. Agora não, não agora. — "Por favor, mais tarde. Por favor". — Suplico, mas ela está aqui, em minha mente e eu, de fato, estou tendo. Olhos abertos, olhando ao redor...

Meus pensamentos.

Então o que isso quer me dizer? E a minha resposta é: não faço a mínima ideia o que elas querem de mim.

Tento no máximo focar nas minhas irmãs ao meu lado. Seus olhos, suas expressões em seus rostos. E isso me faz querer viver mais um pouco. Por elas, pelo o que o futuro me reserva. Mais um pouco.

Hoje estamos sentadas na nossa salinha apertada: Estrela, Cassandra, Flora e eu. Sol está no nosso quarto, deitada, provavelmente dormindo.

Nós cinco divide a cama de casal que eram dos nossos pais. Ou de algum pai que já foi nosso.

— Então... Ele... Quero dizer. — Dou uma risadinha sem graça. — Vocês conhecem ele. — Penso, mordo meu lábio. No figurativo, elas conhecem ele porque eu o descrevo muito, muito detalhadamente. Seus cabelos castanhos claros, olhos como o nascer do sol, se isso for possível. Ombros largos e, uma vez, bom, quero dizer, queria tocar em seus lábios e senti-los tocando nos meus. Aperto meus lábios contra os deles. Balaço a cabeça afastando este pensamento totalmente estranho. — Sabem que essas visões são persistentes nesse cara. — Digo, finalmente.

Entre uma Visão do Nosso FuturoOnde histórias criam vida. Descubra agora