CAPÍTULO 3 - SEM MEMÓRIAS E UM ACIDENTE

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De volta ao mundo de One Piece, Mary, de repente, foi tomada por uma dor excruciante e pontadas na cabeça.

- Ah, o que está acontecendo? -gritou, pressionando as mãos contra as têmporas.

Seus olhos lacrimejaram e ela tentou se levantar, mas acabou desabando no chão, desmaiando.

Minutos depois, Marco entrou na cozinha e deparou-se com Malu estendida no chão.

- Ei, o que está acontecendo aqui? Você decidiu tirar um cochilo na cozinha? -brincou ele, tentando acordá-la.

Após várias tentativas sem sucesso, Marco deduziu que ela poderia estar desmaiada e a levou para a enfermaria.

Algum tempo depois, Malu acordou, confusa e sem memória de sua vida passada.

- Onde... onde estou? -murmurou, olhando em volta.

- Você desmaiou na cozinha. -explicou Marco, preocupado.- O que aconteceu, pequenina?

- Eu fui pegar algo para comer, mas minha cabeça doeu muito e tudo começou a girar e ficou preto.

- Certo... vamos fazer alguns exames para ver o que pode ter causado essa sua dor de cabeça!

- Está bem!

Após horas de exames na enfermaria, Marco finalmente liberou a garota.

- Pode ir, Malu. Eu vou cuidar dos resultados. -disse ele, sorrindo gentilmente.

Malu sorriu em resposta e correu para a cozinha, onde encontrou um baú em cima da mesa.

- O que será que tem aqui dentro? -pensou, curiosa.

Ao abrir o baú, Malu se deparou com uma estranha fruta azul. Sem saber do que se tratava, ela deu uma mordida.

- Será que é gostosa? Vou experimentar mesmo assim! É azul, minha cor favorita! -disse, antes de dar uma mordida na fruta.

No Além da Vida, Lumy havia acabado de reorganizar as memórias da vida passada de Malu.

- Terminei, mãe! -anunciou Lumy, orgulhosa.

- Só falta guardar nas caixas certas e nos lugares certos. -disse Lanny, com um olhar sério.

Após guardar as caixas, Lumy e Lanny observaram, aliviadas, as memórias de Malu voltarem ao normal.

De volta ao universo de One Piece, Malu sentiu a dor e as pontadas voltarem, acompanhadas por flashes de sua vida passada. Ao abrir os olhos, viu a fruta azul em sua mão e percebeu o que havia feito.

- Oh, não! Eu comi isso? -exclamou, horrorizada, jogando a fruta longe.

Thatch e Marco chegaram à cozinha, alarmados com o barulho.

- O que aconteceu aqui? -perguntou Thatch, preocupado.

Malu, sem saber o que dizer, inventou uma desculpa para evitar suspeitas sobre o conhecimento que ela possuía sobre o futuro e de sua vida passada.

- Eu... sem querer comi aquilo, mas tem um gosto horrível!

- Você comeu uma Akuma no Mi? -questionou Marco, chocado.

- Akuma no mi? -perguntou Malu, fingindo surpresa.

- Sim, você comeu uma Mizu Mizu No Mi, a Akuma no Mi da água. Agora não poderá mais nadar! -explicou Marco.

Mary sabia disso, mas não podia revelar seu conhecimento.

- Isso é mentira sua!

- Você pode confirmar isso com o pai, Malu. -sugeriu Thatch.

A garota saiu correndo, e ao chegar no convés, ela relatou a situação a Barba Branca.

- Papai, Marco disse que eu não posso mais nadar!

- Como assim, por quê?

- Ela acidentalmente comeu a akuma no mi que estava na cozinha!

Barba Branca, preocupado com a situação de Mary, a repreendeu pelo descuido, mas sua expressão era tingida de preocupação enquanto ele a observava.

- Isso é muito sério, Malu. -disse ele, sua voz carregada de preocupação.- Você precisa ser mais cuidadosa. As Akuma no Mi são poderosas e perigosas. Comer uma delas sem saber pode ter consequências imprevisíveis.

Mary, sentindo o peso das palavras de Barba Branca, baixou os olhos, lamentando sua falta de atenção.

- Desculpe, papai. Eu não quis causar problemas. -murmurou ela, sentindo-se culpada pela confusão que havia causado.

Barba Branca suspirou, compreendendo os sentimentos conflitantes de Mary. Ele colocou uma mão gentil em seu ombro, transmitindo-lhe conforto.

- Está tudo bem, Malu. Vamos resolver isso juntos. -disse ele, sua voz suavizando-se.- Mas você precisa aprender a ser mais cuidadosa. Prometa que será mais atenta daqui para frente.

Mary assentiu, determinada a seguir o conselho de Barba Branca e evitar futuros problemas.

Barba Branca olhou para Mary com seriedade, consciente da responsabilidade que recaía sobre ela agora que se tornara uma usuária de Akuma no Mi.

- Além de ser mais cuidadosa, Malu, você também precisará treinar mais do que nunca para controlar seus novos poderes e habilidades. -disse ele, com firmeza.- As Akuma no Mi são poderosas, mas também podem ser perigosas se não forem dominadas adequadamente.

Mary assentiu, compreendendo a gravidade da situação. Ela estava determinada a se aprimorar e a controlar seus poderes para evitar qualquer consequência negativa.

- Entendi, papai. Eu vou treinar muito duro. -prometeu ela, com determinação em seus olhos.

Barba Branca sorriu, orgulhoso da determinação de Mary.

- Assim que estiver pronta, Malu, vamos começar seu treinamento. Estarei ao seu lado para te ajudar em tudo o que precisar. -disse ele, transmitindo-lhe apoio e confiança.

Mary sentiu um misto de gratidão e determinação. Ela sabia que tinha um longo caminho pela frente, mas estava determinada a enfrentar os desafios que o destino havia lhe reservado.

𝐴 𝐹𝐼𝐿𝐻𝐴 𝐷𝑂 𝐵𝐴𝑅𝐵𝐴 𝑁𝐸𝐺𝑅𝐴: 𝐴𝐿𝐸𝑀 𝐷𝑂 𝐷𝐸𝑆𝑇𝐼𝑁𝑂Onde histórias criam vida. Descubra agora