XI

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— James, tem certeza disso? — Remus caminhava ao lado do amigo, enquanto as tropas montavam as catapultas.
— Eles pediram, agora declaramos guerra.
Remus assentiu e os dois seguiram para o topo da colina.
A vista do castelo francês era perfeita, as catapultas tinham total campo para acertarem.
Era o começo.
James se preocupava com isso.
Mas...
Ela.
O cheiro doce dela. Os cabelos ruivos macios. As mãos passeando por sua camisa.
Meu Deus o beijo dela.
James estava totalmente perdido.
Perdido.
Por ela.
— James! — Sirius gritou, tirando O Rei de seu transe.
— Oh... oi! Estava pensando em outra coisa.
— Querem o seu sinal para atirar.
James encarou as catapultas apostas.
Era agora.
O Rei estufou o peito.
— FOGO!
As catapultas soaram e bolas de fogo foram lançadas sobre o castelo.
Um pedaço ao chão.
Fogo.
Outro pedaço ao chão.

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— Preciso vê-la. — James murmurou aos amigos, enquanto caminhavam escondidos até o pequeno estabelecimento.
— Isso é loucura. Ela é uma plebéia James. — Remus disse.
— Por favor Remus, pelo menos não estou apaixonado e não assumo. — O Rei encarou Remus e depois Sirius. — É aqui.
James entrou tirando seu capuz, seguido de seus dois amigos. Era um lugar simples, mas aconchegante. Tinha peças em madeira por todos os lados, e um pequeno balcão.
— Bem vin-... — Uma mulher ruiva, com cobertores nos braços, apareceu no balcão. — Alteza.
Ela fez uma reverência, escondendo seu rosto vermelho.
— Lily... — Os dois se encararam por alguns segundos e então James retomou o assunto. — Está ocupada? Gostaria de... conversar um pouco com você...
— Oh eu... eu ia... an... ia sair. — Ela corou mais.
— Não quero atrapalhar.
— Eu... eu ia levar alguns cobertores para algumas pessoas próximas daqui, que não tem onde viver. E... ajudar alguns feridos. Mas, vocês podem ficar aqui, prometo que será rápido. — A garota começou a falar, enquanto arrumava uma mesa de madeira e cadeiras para os três homens.
— Você... eu... eu posso ir com você?
James a encarava. Nunca tinha visto alguém fazer isso por outras pessoas.
Nunca tinha pensado em seu próprio Reino.
— An... claro. Os senhores querem vir também? — Lily olhou para os dois homens que já tinham sentado nas cadeiras.
— Vamos ficar aqui. Prometemos deixar tudo em ordem, Ruivinha. E não precisa me chamar de senhor... nem o Moony. Quer dizer, o Remus.
Sirius piscou para a ruiva e Remus corou violentamente.
— Bom... tudo bem, depois que voltarmos, prometo um café aos três. — Lily pegou os cobertores mas James se pôs na frente.
— Eu levo isso.
Ela assentiu e deixou que o homem tirasse o peso de suas mãos. Após isso, pegou uma bolsa com várias ervas, flores e frascos.
— Vamos.

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— Aqui... — Lily entregava os cobertores e James se doía cada vez mais com aquela situação.
Nunca tinha pensado naquelas pessoas?!
Como podia ser tão insensível?
Ela os olhava docemente e cuidava de suas feridas com cuidado. Agora O Rei entendia porque a chamavam de bruxa.
A Igreja não gostava muito de mulheres inteligentes.
— Al... alteza? — Um homem gemeu para James, enquanto Lily lhe entregava seu último cobertor.
— Sou eu. — James segurou a mão do homem e sorriu, enquanto o mesmo fazia uma pequena reverência dolorida.
Tinha que mudar isso.
Lily fazia diferença e tinha acabado de mostrar isso a ele.

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Espero que estejam gostando e torcendo por Jily 😭
Será que teremos Wolfstar?! Fica a dúvida.
Beijos, amo vcs
Até a próxima

The King - JilyOnde histórias criam vida. Descubra agora