A quietude de uma sombra

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Lis on

Agora são exatamente 6:34 e estamos entrando no trem para seguir viagem para Paris. A jovem mestra esta tão cansada que quando entrou no trem dormiu escorada no meu ombro. Já se passou 1 hora e  23 minutos e a jovem mestre se remoía para acordar, logo que ela se acordou me perguntou "Já chegamos?", respondo que não. Depois desse diálogo rápido, a jovem mestra se levanta e diz que vai caminhar para esticar as pernas, concordo e sigo ela.

Kátrina: Vai vir junto?

Lis: Sim, senhora.

Caminhamos alguns vagões e percebo alguém nos seguindo. Não vou arrumar  confusão dentro do trem, mas se ele ousar encostar um dedo na minha mestra eu terei que fazer alguma coisa. Percebo um senhor caindo no chão e logo minha mestra corre para ajudar ele. Paro bruscamente e sinto uma mão agarrar firmemente meu braço, o homem fez com que eu ficasse de frente para ele, eu recebo um olhar raivoso seguido de um olhar neutro.  

??: Me indulgencie, moça! Me enganei. Lhe machuquei?

Lis: Não, não machucou, já pode soltar o meu braço! Por obséquio.

??: Claro, senhorita! Mas uma vez, perdoe-me.

Lis off

Autora on

Depois da confusão causada pelo homem de meio-fraque, a jovem e velha criada olha para trás em busca da sua senhoria para continuar a caminhada. Quase que espontâneo, não vendo sua senhoria em lugar nenhum saiu correndo em desespero. Pensamentos como "Sebastian e jovem mestre vão me matar", "e se ela estiver machucada! OU MORTA!" Estavam rodando sua cabeça. Quase chegando ao final do extenso trem o mesmo homem de meio-fraque, para ela diz:

??: Senhora! qual é o teu nome? Tua beleza me cativas! 

A pobre mulher que caiu do céu não resistiu aos encantos do tal homem, achava que o homem a sua frente era o único entre eles que merecia receber elogios sobre sua abundância de beleza. A única coisa que ela conseguia pensar era:

"Tão lindo!"

Lis não se atreveria a falar seu nome, mas percebendo que estavam sozinhos em um vagão iluminado apenas pela luz do sol, logo sibilou:

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Lis não se atreveria a falar seu nome, mas percebendo que estavam sozinhos em um vagão iluminado apenas pela luz do sol, logo sibilou:

Lis: Meu nome é Lis!

??: Que lindo nome! Não tão lindo quanto a dona. Me chamo Louis, inclusive.

Tudo estava estranho, a mulher de cabelos negros como a noite, cair aos encantos de um homem qualquer? Nunca aconteceria! Instantâneo como um disparo de Desert Eagle, a mulher veio a entender e logo pensou "Ele és um demônio! Assim como o meu mestre Sebastian! Nunca me encantaria por um mero mortal!" Quando a criada foi se manifestar, uma voz feminina vinda do lugar mais escuro do vagão chama o rapaz e ordena:

??: Vamos Louis. Já estamos chegando. E para de namorico!

Louis: Sim, senhora.

A criada enxerga apenas os cabelos roxos na sombra e seus olhos amarelos marcantes. A mesma arriscaria dizer que a menina camuflada nas sombras teria em cerca de 13 anos. Os dois saem sem dizer muita coisa, deixando a mulher sozinha. Ela atravessa os vagões para ir se sentar quando ela entra em seu vagão, avista a Phantomhive sentada lendo um livro.

A condessa PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora