O medo é o pai da moralidade

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AVISO: insinuação de mutilações, ansiedade, depressão, e violência doméstica ( ressaltando que pela lei,  art. 5º da Lei Maria da Penha, violência doméstica e familiar contra a mulher é: Lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial ) Ou seja; QUALQUER ATO QUE LHE CAUSE MORTE! Se isso acontece com você (qualquer uma das situações) Procure ajuda Psicológica ou Policial. Ligue 190 para Polícia Militar, 181 para Polícia Civil


Um brinde à violência, ódio, guerra, dor e ganância! Pessoas morrem mesmo sem ter feito nada! A dor só se espalha, o mundo é uma falha. É o corpo de alguém maligno, e as pessoas são os malditos vermes e bactérias!

A chuva fria caía na janela de madeira maciça, enquanto a menina aproveitava seus minutos de paz juntamente de sua mãe. Ela brincava de boneca em cima da grande e espaçosa cama de lençóis de seda azul anil. De vez em quando ela olhava para certificar-se da presença de sua mãe, que lia um livro grosso e antigo, as páginas vermelhas cativam seus nervos ópticos, então sua mãe a olha tentando decifrar seu olhar.

Amêli: Te cativas as cores, Annie?

Annie: O vermelho me lembra sangue. Não é estranho mamãe, eu gostar de vermelho?

Amêli: Não digas isso Annie! O vermelho não representa apenas sangue e mal, representa também, amor, poder e o coração humano. E se você não sente nada ao pensar em sangue, quem saiba você vire uma médica revolucionária!

Annie: É, talvez sim.

A criança voltou a sua brincadeira, porém, elas escutaram aquele homem voltar. Aquele que não deixava-as partirem, que maltratava as mesmas. E então sua mãe levantou-se rapidamente para guardar os seus brinquedos, e por na suas mãos um livro sobre mortes e guerra, pois era assim que o homem queria e era assim que seria.

Amêli: Deus! Por favor proteja a minha filha. 

A mulher sussurrou com as mãos tremulas na maçaneta. Ela puxou todo ar que conseguia, para reunir forças e enfim, forças para ter coragem. Ela abriu a porta vagorosamente e dando um passo a frente ficou com o corpo para fora, olhando seu marido subindo as enormes escadas da mansão. Quando ele chegara no piso do segundo andar a mulher fechou a porta. A menina que fitava sua mãe na porta em cima da poltrona, logo voltou seus olhos ao livro. Ali ela leu uma frase:

" O medo é o pai da moralidade"

Não sabia o significado. Mas guardou a frase para si, para tentar descobrir. Ali ela lia os devaneios de alguns soldados que escreviam, uns para os outros, e segundos que escreviam para família e amigos. Um desses soldados enviou uma carta para seu colega, no livro relatava que logo depois dessa carta ser enviada, ele cometera suicídio. A carta relatava seu pensamento, ela dizia:


~O sangue corre livremente

A chuva se torna vermelha

Me dê o vinho

E fique com o pão

As vozes ecoam na minha cabeça

Deus está vivo ou Deus está morto?

Deus está morto?~


Ela lia atentamente, depois de mais algumas páginas viradas, ela para em outra declaração de um pensamento retratado em uma carta. É como se essa tivesse tocado o coração dela. A carta declarava as palavras:

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⏰ Última atualização: Jan 17 ⏰

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