Blood Bonds

Off to Hogwarts

Weasleys escorregadios, sonserinos excitados, grifinórios coniventes.

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Como de costume, esta é uma conversa de vínculo entre nosso amado Sev e Harry.

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“Alguém viu minha echarpe da escola?”

"Hermione, onde está meu uniforme de quadribol?"

"Harry, acorde! Temos que estar na estação King's Cross em três horas!” Harry estava deitado em sua cama, cochilando pacificamente e ouvindo os sons de seus amigos se movendo pela casa, fazendo as malas de última hora. Ele franziu a testa ao som das vozes de Ron e Hermione. Ele estava fazendo a coisa certa? Depois de quase dois dias de pesquisa intensiva, eles não encontraram uma maneira de remover os feitiços lançados em seus amigos sem danificar seriamente ou colocar em risco suas vidas. No final, ele teve que acordar e obliviá-los. Fawkes acreditava que uma vez que Harry e Severus se unissem totalmente, Harry teria o poder necessário, mas até então, os outros eram muito cuidadosos para não dizer nada em torno do par que pudesse desencadear os feitiços. Harry estremeceu com a memória de tentar explicar cuidadosamente a Hermione o que ele tinha feito, e por quê, sem entrar em detalhes. Sua sede de conhecimento e medo de si mesma a levaram a exigir mais informações até que Neville a puxou de lado e disse-lhe em termos inequívocos que eles estavam fazendo tudo o que podiam, mas era sua escolha - conhecimento ou vida. Agora, o casal sabia que havia algo perigosamente errado com eles, mas que nada poderia ser feito ainda. Todos os dias, Harry agonizava com sua decisão de não acelerar o vínculo com seu companheiro. Eles não estavam prontos, e um vínculo apressado faria mais mal do que bem. Ainda assim, ele não pôde deixar de sentir que deveria fazer algo. mas que nada poderia ser feito ainda. 

Com um suspiro, seus pensamentos se voltaram para as muitas outras coisas que haviam feito nas últimas quatro semanas. Ele e seu círculo passaram a maior parte dos dias em treinamento intensivo - ataque físico e mágico e defesa; oclumência; definindo estrategias; meditação para fortalecer seus núcleos de poder; transformação animaga; tudo que eles podiam. Foi realmente uma sorte ele ter sido capaz de trazer Remus para seu círculo de tenentes. O lobisomem os treinou bem, levando-os a ultrapassar seus limites a cada dia.

Remus. Harry sorriu ao pensar no maroto. Sem a drenagem insidiosa de seus recursos, o bruxo mais velho parecia e se sentia vinte anos mais jovem. Seu cabelo havia perdido o tom grisalho e seu rosto estava mais liso. Ele tinha mais energia e não tinha medo de usá-la. A maior surpresa veio um dia durante uma sessão de treinamento intensivo com Harry. Eles estavam duelando por mais de uma hora, gradualmente se tornando mais e mais agressivos em seus feitiços. Harry havia enviado um expeliarmo explosivamente poderoso contra o outro homem, fazendo-o voar de ponta-cabeça direto para a parede oposta, a varinha na direção oposta. No meio de seu vôo, Remus havia torcido, transformando-se em um enorme lobo marrom; facilmente duas vezes o tamanho de sua antiga forma lunar, e levemente pôs-se de pé. Enquanto Harry o olhava boquiaberto, o lobo correu rapidamente pela sala e saltou; derrubando-o e sentando em seu peito. Harry olhou para o lobo sorridente com espanto, admitindo a derrota, e então observou com admiração enquanto Remus se voltava para o seu eu humano, rindo loucamente. Desde então, ele foi capaz de controlar o lobo à vontade e se tornou um adversário ainda mais formidável.

Mas o mês passado não foi só treinamento. Todos eles tinham tido tempo para apenas desfrutar de ser adolescentes, revigorando suas amizades. Com os gêmeos, Harry e um saqueador por perto, havia muitas pegadinhas amigáveis, e ninguém sabia a cor de seus cabelos de um dia para o outro. Eles jogaram muitos jogos de quadribol, Harry aproveitando a oportunidade para esticar suas asas. Ele descobriu que embora estar em uma vassoura ainda dava a ele uma incrível sensação de liberdade, não chegava nem perto da sensação que ele tinha quando voava pelo ar com suas próprias asas.