Blood Bonds

O início do fim

Beijos ao luar e conversas de guerra.

Primeiro cap do dia, yay.

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Passaram-se longas seis horas antes que todos os professores e aurores estivessem livres dos feitiços de Dumbledore. Cada vítima juntou-se ao círculo de poder enquanto lentamente se tornavam limpos; adicionando sua magia para ajudar a conter e desviar a magia que o círculo de Harry alimentou para ele, acelerando o processo. No momento em que a Professora McGonagall, como a mais afetada, entrou no centro do círculo, Harry estava cavalgando um tsunami de poder, caminhando no fio de uma navalha delicada para controlar o poder divino sob seu comando. Foi estimulante, fascinante e sedutoramente viciante. Também era incrivelmente perigoso. Era apenas seu próprio poder bruto e habilidade que o permitia manter o equilíbrio e direcionar a magia para cumprir suas ordens, ao invés de queima-lo. Se o enorme poder passando por ele ganhasse o controle, o aumento resultante poderia destruir a maior parte do Reino Unido. Ele lutou para amortecer a sensação inebriante de poder absoluto derramando-se em seu sangue; para não aproveitar o domínio final oferecido a ele. A ajuda veio na forma de Fawkes; empoleirado em seu ombro, emprestando sua força para apoiar seu mestre na ausência de Severus.

Finalmente, com uma explosão de luz, estava feito. Exausto novamente, Harry lançou a magia emprestada com mais do que um leve toque de relutância e sentou-se no chão com um suspiro. Ele prevaleceu. Embora a memória daquela energia sedutora permanecesse com ele, ela já havia começado a desaparecer, trazendo com ela uma sensação de retorno de sua própria mortalidade. Ele sorriu cansado enquanto olhava para seu círculo exausto. “Pela deusa; foi uma correria.”

Risos o cercaram; energia nervosa substituindo temporariamente o que foi perdido. Ele sorriu para seu círculo, notando o quão cansados ​​todos eles estavam. "Obrigado, todos vocês. Nós levamos a vitória muito mais longe de Dumbledore hoje. Vai; descanse um pouco com minha gratidão. Remus, você ficaria, por favor?" Seus amigos assentiram e lentamente deixaram a sala, a maioria deles cambaleando ligeiramente; os gêmeos apoiando Ginny entre eles.

Harry se levantou e examinou as pessoas restantes. "Agora, vamos conversar?"

 
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A Sala Precisa brilhava com a luz das estrelas entre as árvores da floresta. Sem sentir que seriam bem-vindos na sala comunal um do outro, Draco e Neville se arrastaram pelos sete lances de escada até a sala. Neville observou enquanto Draco andava para frente e para trás na frente da porta, concentrando-se bastante. Após a terceira volta, ele parou e, com uma expressão nervosa no rosto, ofereceu a mão ao namorado.

Neville segurou sua mão silenciosamente, sua timidez inata ameaçando dominá-lo. O homem loiro sorriu ao abrir a porta. A vista lá dentro fez Neville ofegar em voz alta. Foi bonito. Ele não sabia o que estava esperando, mas os tapetes macios estendidos na grama beijada pelo orvalho sob os carvalhos e a noite brilhante e estrelada não estavam em sua lista. O Príncipe do Gelo da Sonserina era um romântico, quem poderia imaginar? Todo o quarto era lindo e romântico, e muito atencioso. Como Draco Malfoy sabia da afinidade de Neville com a natureza? Mais especificamente, como ele poderia entender isso da maneira mostrada aqui?

Draco sentou-se nos tapetes e esperou que seu namorado viesse até ele, observando sua alma gêmea explorar a sala com admiração. Ele esteve observando Neville por algum tempo, mesmo antes de conhecer o círculo de Potter, mas ele nunca soube por que - sempre passando por 'conheça seu inimigo'. Agora que ele sabia de seu vínculo, ele entendeu a atração que ele sempre sentiu, mas nunca esteve livre para expressar. Ele podia sentir a ansiedade no outro homem e instintivamente sabia que o cenário da floresta o ajudaria a ficar à vontade. Seu Neville era especial, mas não como, Potter. Onde Potter era um líder nato, poderoso e forte, a força silenciosa de Neville estava em sua paz interior, seus alicerces fortes.