A batalha - parte 2

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Assim que Raoni percebeu que o prédio estava tombado pro lado e as pessoas que dentro dela estavam, estavam sendo mantidas ali dentro pelas janelas, ele percebeu que o peso delas era demais para elas aguentarem. Não demoraria muito e logo eles cederiam. Uma queda àquela altura, seria fatal para as pessoas. Então, ele decidiu agir.

- Fica aqui e cuide das criaturas, eu irei ajudar aquelas pessoas. - ele disse, correndo em direção ao prédio que Diversus segurava. Impulsionando seu tridente para frente, ele logo conseguiu chegar rapidamente até lá e foi retirando as pessoas lá de dentro. Uma por uma, até que estivesse completamente vazio.

- Estou vendo o garoto, preciso de reforço aqui! - disse Sterling.

Então, Diversus, ouvindo o chamado de Márcio, saiu correndo, deixando o prédio desabar no chão, já que estava vazio e as pessoas longe dele. 

Correndo, ele logo enxergou Felipe correndo enquanto Márcio lutava para impedir que Zhoruk conseguisse alcançá-lo. Com rajadas de energia vindas do pulso, ele tentava desestabilizar o vilão, mas o mesmo era forte e habilidoso, desviando das rajadas.

- Garoto, pegue ele e corra pra longe daqui! - pediu Márcio.

Diversus assentiu e logo pegou Felipe, o pondo nas costas e correndo sem rumo pelas ruas de São Paulo. Não demorou muito, Karen, Alberto e Raoni chegaram no local da luta.

- No três, todos nós disparamos juntos contra ele. - falou Karen e todos concordaram - Um, dois, três!!! 

Karen lançava seus raios de choque poderosos, Chamuscado, bolas de fogo, Raoni e Homem Titânio, suas rajadas de energia na direção de Zhoruk, que usava o cajado para criar um campo de força que o protegia. E o pior de tudo, foi que usando esse acúmulo de energia, apontou o cajado pra frente e devolveu a rajada na direção dos heróis.

- ABAIXEM!! - gritou Márcio, desviando da rajada.

Por pouco, os heróis conseguiram evitar ser atingidos pelos raios, mas eles acabaram atingindo carros e casas que explodiram tão violentamente que uma nuvem de poeira negra se alastrou até a Avenida Paulista, onde Diversus estava com Felipe e logo foi cercado por mais uma tropa imensa de Zhoruk.

Percebendo que estava cercado, Diversus chamou seu escudo até ele, Felipe, impressionado, saiu de suas costas. mas continuou escondido atrás do herói. Percebendo que Diversus não daria conta de todos eles sozinho, Felipe fez o inimaginável: soltou um grito.

Isso mesmo, um grito, de raiva misturado com medo e ódio. Com tudo isso, ele não só foi capaz de soltar ondas supersônicas capazes de desintegrar os inimigos que estavam ali, como também derrubou casas, prédios, árvores, postes, levantou carros, até o asfalto também se quebrou em vários pedaços gigantes que voaram por todos os cantos e atingiram a nave mãe de Zhoruk, que explodia e se quebrava com tudo, mas apesar dos danos, ela conseguia se manter no ar. Enquanto isso acontecia, Diversus estava com as mãos nos ouvidos e os olhos fechados, tamanha era o som, afinal, estava muito próximo dele, então, ele não conseguiu ouvir o pedido de socorro das pessoas nas casas.

Quando Felipe parou de gritar, parou também de destruir a cidade, ele estava sem fôlego, estava sem nenhuma esperança de sair de lá vivo. E o pior, as casas e prédios que caíram abriram um caminho em linha reta para o local aonde Zhoruk estava com os heróis.

- Tá vendo o quão poderoso esse garoto é? Com um só grito, ele pode acabar com qualquer coisa, qualquer ser galáctico, interestelar, cósmico ou até mesmo um Andrômeda como Oryon! - disse Zhoruk, batendo seu cajado no chão, fazendo um tremor que prendeu todos os heróis ao mesmo - E não vão ser um grupinho de heróis fracos e fracassados, que irão me impedir de derrotá-lo! 

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