Livro 01
Ayla Lewis tem sua vida virada do avesso quando seu olhar se encontra com um par de olhos castanhos.
❝Estou neste momento, sentada em uma das cadeiras da sala de aula. Observo todos as pessoas que estão no local mas meus olhos param em algu...
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Me desperto sentindo um calor em meu rosto. Viro meu rosto abrindo os olhos com dificuldade, tendo a visão do nascer do sol. Ele ainda está no início mas o degradê das cores alaranjadas ao redor, deixa a paisagem mais bonita.
Me espreguiço fazendo meu seio escapar da boca de Ethan que dorme calmamente. Ele parece não perceber, então ajeito minha blusa e me levanto terminando de estralar meus ossos.
Vou ao banheiro, faço minhas necessidades e procuro algo no closet. Decido por um short jeans curto, mas nada extravagante, de cintura alta e uma blusa curta de regata na cor bege.
Me troco e desembaraço meu cabelo, o prendendo em um coque arrumado. Calço meus chinelos e abro a porta do quarto, saio e desço as escadas indo para a cozinha.
— Bom dia — desejo ao entrar na cozinha.
— Bom dia — desejam juntos.
— a noite foi boa, em?! — Richard provoca olhando pro meu pescoço.
— Foi mesmo — digo me sentando ao lado de Axel.
— o quiacunticeu de noiti? — ele pergunta inclinando a cabeça.
— nada, não — sorrio pegando o pão.
— Noite boa hein, maninha — Alan provoca entrando no cômodo.
— sim, querido irmão.
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— o que faremos hoje? — pai Richard diz se jogando no sofá.
— Shopping? — pergunto enquanto acaricio os fios claros e escuros dos garotos ao meu lado.
— Não — Alan responde — não estou afim de sair de casa.
— Filme? — pai Bruno pergunta, segurando a mamadeira de Axel.
— Não, fazemos esse programa sempre. Vamos mudar — Richard comenta.
— Vamo jogá? — o loirinho pergunta animado.
— Boa ideia, neném — digo e me levanto deixando os meninos lado a a lado — vou ir pegar.
Subo as escadas correndo o que quase ocasionou um tombo, e me dirijo para o quarto de hóspedes que está cheio de tralhas. Abro a porta e analiso todo o espaço procurando a caixa de jogos.
A encontro no cantinho do quarto e pego-a saindo rapidamente, fechando a porta. Desço as escadas novamente e me sento ao redor da mesa se centro.
— pronto — tiro os jogos da caixa os deixando espalhados. No fundo da caixa eu acabo encontrando uma pasta preta — pai, o que é isso?
— deixa eu ver — pede se sentando ao meu lado. Ele abre e folheia — Meu deus, Ayla!
