❦︎ capítulo 13 ❦︎

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O trajeto até meu apartamento é um exercício de direção acrobática. Estou tentando desesperadamente manter minha boca em Lili e não nos matar. Ela senta no meu colo, montando na minha cintura, beijando meu pescoço, lambendo minha orelha – me deixando louco.

Estou com uma mão no volante e a outra entre nós, deslizando sobre sua barriga, seu pescoço e aqueles seios perfeitos que me excitam por baixo de sua camisa meio aberta.

Não tentem fazer isso em casa, crianças.

Sua saia sobe até as coxas conforme ela se esfrega no meu pau latejante. Ela está tão gostosa sobre mim, que tenho que usar toda minha força de vontade para não desviar meus olhos da pista.

Eu a beijo com firmeza e observo a rua por cima de seu ombro. Ela se move para cima e para baixo,masturbando-me devagar com a pressão. Deus do céu, se esfregar assim nunca foi tão bom.

Controlar? Reprimir? Já me esqueci disso faz tempo.

Por fim, estaciono o carro na garagem do meu prédio. Pego a primeira vaga que encontro e saímos do carro. Minhas mãos estão em sua bunda, suas pernas estão ao redor da minha cintura,carrego Lili até o elevador, nossos lábios e línguas estão dançando com ímpeto.

Não tranquei meu carro. Acho que nem fechei a porta.

Foda-se.

Podem roubá-lo. Tenho assuntos mais importantes para resolver.

Tropeço para dentro do elevador e pressiono o botão para a cobertura, antes de empurrá-la e apertá-la na parede, como venho morrendo de vontade de fazer. Ela dá um gemido longo e profundo na minha boca. Parece aquela cena do filme Atração fatal, sem a parte assustadora.

Chegando à minha porta, eu procuro a fechadura com uma mão ainda segurando Lili no meu colo. Ela morde minha orelha e sussurra:

– Rápido, Cole.

Teria chutado a porra da porta neste momento, caso a chave já não a estivesse abrindo.

Entramos em meu apartamento e fecho a porta com um chute. Tiro suas pernas de mim e seus pés sedeslizam no chão, criando um atrito delicioso pelo caminho. Preciso das minhas mãos livres.

Com nossas bocas ainda juntas, começo a desabotoar o resto de sua blusa. Lili não é muito habilidosa – ou apenas está impaciente. Ela enfia seus dedos na frente da minha camisa e a arranca.Os botões se espalham pelo chão.

Ela acabou de rasgar minha camisa.

O quanto isso é excitante?

Alcanço o fecho de seu sutiã e o abro. Sou experiente nessas coisas. Quem quer que seja que inventou o sutiã de fecho frontal, Deus te abençoe.

Lili afasta seus lábios e passa as mãos pelo meu peito e meu abdome. Seus olhos estão cheios de admiração, acompanhando o caminho de suas mãos. Observo meus próprios dedos passarem pelo seu colo até o centro de seus seios perfeitos e depois por aquele vale que amo, antes de chegar à sua cintura.

– Deus, Cole. Você é tão…

– Lindo – termino para ela.

Eu a levanto contra mim, envolvendo meus braços nela e tirando seus pés do chão, carregando-a até o sofá. Pensava que dançar com ela era como estar no paraíso? Não. Seu peito nu contra o meu –isso que é se sentir no céu. Maldito paraíso.

Eu beijo por baixo de seu queixo e chupo a pele suave de seu pescoço. Amo o pescoço de Lili– e pelos sons vibrando em sua garganta, ela ama o que faço. Sento-me de novo no sofá, levando-a comigo, com seu tronco apoiado no meu, suas pernas fechadas entre meus joelhos afastados. Ela puxa meus lábios para os dela, a fim de me dar outro beijo antes de se levantar e se afastar.

ꨄ︎ 𝐀𝐓𝐑𝐀𝐈𝐃𝐎 ᵃᵈᵃᵖᵗ ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ Onde histórias criam vida. Descubra agora