CAPÍTULO III

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Ao assumir tal papel não permitirei que aqueles que amo morra.

Não importa quem seja, eu lutarei contra ti. 


Regentes

     Dorma havia criado um planeta complexo, porém com abundância é chance para todos. Toda Bondrow se desenvolvia em um período de completa paz, alguns lutavam por ganância, havia vilas desenvolvidas e até mesmo o começo de cidades. Os embates sempre se resolviam com rapidez, às vezes uns mais rápidos que outros apesar de outros serem mais lentos.

    As estrelas passaram a trabalhar em seus próprios projetos, todas queriam algo que fosse parecido com a arma de Dorma. Elas resolveram criar armas de sua própria matéria prima e dar-lhes suas consciências, a deusa permitiu afinal seria algo interessante e ela havia dado liberdade a todos para fazer suas próprias escolhas. Dorma havia criado um santuário Estelar.

   As estrelas criaram as armas tentando colocar suas consciências nelas, elas queriam ter suas representações em Bondrow, porém poucas conseguiram, as que falharam tiveram suas armas colocadas ao lado da de Dorma no santuário. As que conseguiram foram enviadas para Bondrow, Dorma as nomeou como Armas Divinas. Neste dia aconteceu a primeira chuva de meteoros de Bondrow, todas as raças saíram de suas casas para admirar o céu, uma dessas pessoas era Eleanor e sua família que mesmo vivendo de forma humilde agradecem a bela visão.

    Em sua infinita sabedoria, Dorma pensou em uma forma de ampliar o desenvolvimento com um sistema de regência, ela considerou todos os fatores possíveis. Decidindo escolher por si mesma, com base em testes, ela queria nomear pessoas boas e gentis que pensassem em seu povo e não em si mesmas. Enfim, Dorma desceu a Bondrow observando secretamente as espécies revelou a todos ecoando sua voz por suas mentes que iria escolher representantes que iriam cuidar de suas tribos.

    Os testes iriam ser feitos fisicamente o caráter dos candidatos estaria em julgamento. De início não tinha sentido, afinal testar o caráter? Como isso seria feito? Ninguém sabia. Eleanor estava sentada à mesa jantando com Eduardo é Dália, assim que a notícia ecoou em suas mentes. Eleanor correu em direção a Eduardo o abraçando e gritando. 

– Finalmente! Finalmente!

Eduardo a segurava com força enquanto também gritava. 

– Essa é nossa chance! Vamos nos preparar!

Dália os olhava sem entender, aquela era a chance que tanto esperavam ter algo proposto por Dorma evitaria a morte desnecessária de vários.

    Ao amanhecer Eleanor acordou Dália, ambos estavam vestidos de vermelho carmesim, ela usava um salto fino, seus lábios estavam vermelhos, aquilo era diferente do seu normal, seu cabelo negro estava solto demonstrando à beleza é imponência. Eduardo estava com seu cabelo jogado para trás, apenas uma mexa decaia para frente mostrando certo charme em seu belo rosto.

Ela levou a mão à face de Dália ficando à acaricia - lá. – Filha... – Preste muita atenção, iremos sair por um tempo, você deve ficar aqui, não saia de forma nem uma deste lugar.

– A senhora volta logo mamãe?

– Farei o meu melhor, obedeça a os animais está bem? – dizia Eleanor, indo ao tronco da árvore, ela ergueu sua canhota batendo no tronco duas vezes, uma pequena porta abriu, ela enfiou sua mão retirando uma espada de ferro que ali tinha escondido, ela a colocou presa em sua cintura.

Universo Dorma - Te OlharOnde histórias criam vida. Descubra agora